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domingo, 7 de agosto de 2011

As origens da fé em Javé, o Deus de Isarel

A fé de Israel mudou ao longo de sua caminhada. Talvez pelos problemas encontrados ao longo do caminho, ou por influências de outras religiões. No livro dos Juízes, está o relato de altos e baixos.

Israel desobedece a Javé, em consequência a isto, vão ao cativeiro. No exílio eles arrependem-se, Javé levanta um juiz e livra-os. Ao esquecerem os atos de misericórdia de Javé, desobedecem às leis, e novamente o resultado é o cativeiro. Vemos assim ida e volta, desobediência e obediência, altos e baixos, juízo e misericórdia.

Nas religiões de outros povos, também houve mudanças, isso pelo aumento do conhecimento na caminhada histórica. O avanço do conhecimento faz com que as pessoas avaliem suas noções religiosas e culturais. A história de Israel está claramente exibida nos livros históricos e proféticos, que vão descrevendo a conduta da nação, e a influência sofrida em detrimento das nações vizinhas. Temos então uma mensagem rica e atual para nosso saber teológico.

Quando examinamos a história da religião e teologia do AT, vemos mudanças de procedimentos, conceitos e ações do povo de Israel. No entanto entendemos a imutabilidade de Deus em toda a História. Devido à imutabilidade de Deus, é exigido de Israel que também não mudem em dano dos comportamentos de outras religiões, Israel não deve sofrer mudanças. Os costumes, os métodos religiosos pagãos, não devem ser desejados e nem copiados por Israel. Uma técnica reprovada por Javé nas religiões pagãs, era os sacrifícios de crianças aos deuses, isto é: passar os filhos pelo fogo. Israel não deveria perpetrar isso, por ser abominação a Javé.

Sou de acordo com o texto, quando exibe que a adoração a Javé foi exercitada antes da existência de Israel. Adão, Sete, Noé, Abraão e Jacó, já adoravam antes a Deus com a construção de altares. No Egito, Moisés foi a peça fundamental para trazer Deus ao centro da adoração do povo de Israel, que com o controle egípcio, esqueceu-se de Javé. Talvez, alguns tivessem lembranças do Deus de seu pai Jacó; Compreendemos que Jacó quando descia à casa de Labão, quando chegou a Betel fez um voto a Deus, prometendo ser fiel a ele, e servi-lo somente a ele, se Deus fosse com ele abençoando-o.

Jacó tinha conhecimento de Javé. Talvez a comunhão e a informação de Jacó com Javé chegaram à ciência do povo de Israel, todavia, como adorá-lo? Então aparece Moisés com a missão de levar de volta o povo a Javé. Até porque era promessa de Deus a Abrão e a Jacó, trazer o povo de volta do Egito. Vemos isso na fé de José, que preferiu não ser enterrado no Egito, acreditando que o povo sairia de lá, e então teria seu corpo sepultado em Canaã. O povo precisava voltar-se ao Deus dos pais, o Deus das promessas, das terras e de um futuro propício. Então era necessário que confiassem nesse Deus, era preciso estar preparado a servi-lo e adorá-lo como garantia das bênçãos.

As festas judaicas, em especial a páscoa, servem para trazer de volta à memória das famílias, e propor aos mais novos os feitos de Javé. Aprendem então que Javé é o Deus dos menos favorecidos, dos oprimidos como era o povo no Egito. Isso levou o povo a lutar contra a injustiça, acreditando fazer a vontade de Javé. A páscoa e outras festas servem para contar o que Javé fez em favor de Israel.

Isso incentivava o povo servir a ele com fidelidade. Israel percebeu o milagre e a intervenção divina nas pragas do Egito. Isto despertou a fé em Deus, que então firmou as alianças e as leis para Israel. A partir daí, Deus se manifesta no monte Sinai, que fumegava e tremia e começa Deus a falar audivelmente com Israel. A teofania de Javé, segundo a primeira tradição, vem acompanhada de fogo, fumaça e tremor. Javé se revela

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