Alerta Final

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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Big Brother Brasil & Ariadna Thalia

Recentemente começou a nojeira do BIG BROTHER BRASIL 11. Uma transexual Ariadna Thalia se diz orgulhosa por ser a primeira transexual a participar do reality show. A opção e as escolhas são dela, cada um faz o que quer com seu livre arbítrio. Todavia a mensagem que a TV quer transmitir é a divulgação do homossexualismo, e continua batendo na tecla da discriminação e do preconceito.

Que preconceito? Que discriminação? Preconceito e discriminação foram o que Ricky Martin disse à Revista Veja ao falar a respeito de como deseja ser definido por seus filhos, na escola, Martin afirmou: “Quero mais é que eles falem a seus amigos: ‘Meu pai é gay e ele é muito legal. Seu pai não é gay. Triste o seu caso’. Quero que eles sintam orgulho em fazer parte de uma família moderna”.

Quer dizer que quem não é gay não é moderno? E isso não é uma discriminação contra os héteros?

Ariadna Thalia nasceu Tiago Arantes filha de uma cabeleireira. Em entrevista a revista QUEM, ela conta com detalhes sobre sua infância, suas opções, e suas transformações. http://revistaquem.globo.com/Revista/Quem/0,,EMI206193-9531,00-ARIADNA+THALIA+TOMAVA+HORMONIO+DESDE+OS+ANOS.html

Pelo que ela conta as novelas, (que assim como o big brother, não oferece nada de útil e nada se aproveita) ajudou Ariadna a retroceder. Com a ausência da mãe (que trabalhava) e o referencial do pai que faltou na vida de Ariadna, optou pelo homossexualismo, mais tarde se tornou transexual.

Trabalhou como garota de programa, (sendo detida algumas vezes) para pagar a passagem do Brasil à Itália, mais tarde guardando dinheiro para a operação. Operou na Tailândia em 2009 e em Janeiro de 2010 voltou ao Brasil, segundo ela para uma vida nova.

Vida Nova mesmo, e vida transformada com ausência de sentimentos de culpa, paz na alma e o perdão dos pecados, somente em Jesus. Médico psicólogo ou psiquiatra não conseguem por o dedo na alma ou no espírito de qualquer pessoa. Mas o mestre pode, e perdoa pecados, transforma a criatura.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Centenário (temos motivos para comemorar?)


Na igreja primitiva, onde imperavam a união, a comunhão e o partir do pão, também, tinha seus contra tempos. Isto além de Ananias e Safira (At 5.1-10). Não devemos ter esta miragem de que a igreja primitiva, era isenta de fofocas, pecados ou qualquer outro problema que temos hoje. Porém, os irmãos marchavam olhando para Jesus.

A Igreja de Corinto, uma igreja abençoado, e como o próprio Paulo afirma, os dons espirituais não faltavam na igreja (1Co 1.7). Mas esta também não estava isenta de problemas. A divisão, o pecado e diversos outros fatores, motivaram Paulo a escrever uma carta objurgatória aos irmãos de Corinto. Mas isto não foi motivo para desânimo, consternações e revoltas, mas marchavam para o alvo.

Nas igrejas da Ásia, João cita outros indivíduos que causavam males nas igrejas (1 Jo 2.19; 4.1; 2 Jo 1 a 12). Escreveu nas suas cartas, mensagens de alertas contra estes falsos mestres. Mas a igreja marchava alegre comemorando cada alma, cada conquista no Senhor.

Ao longo dos séculos, não só a perseguição era a prova da igreja, mas também os próprios irmãos que se revoltavam contra o trabalho. Quantas discussões os pais da igreja tiveram contra estes falsos profetas. Quantas divisões os trabalhos sofreram. Mas estavam com um objetivo, chegar ao alvo para o prêmio da soberana vocação.

Temos exemplos nas igrejas históricas, nas tradicionais, de problemas semelhantes que sofreram ao longo do tempo. Mas estas igrejas fincaram suas bandeiras de lutas, e continuaram conquistando terreno para o reino de Deus.

No ano do centenário, temos motivos para uma comemoração histórica. Apesar das dificuldades que sofremos em relação às divisões. Muitos pontos negativos poderíamos colocar aqui, como uma forma nula para o centenário. Ministérios que se desvincularam da CGADB, dolos de obreiros que causaram escândalos nacionais, com envolvimento político.

A infidelidade de líderes, e o Ministério Público na investigação de dinheiro no paraíso fiscal. A luta para se manter no poder, ou o duelo a qualquer preço para adquirir este poder. A briga de líderes na justiça comum, e uma cadeia de outros pontos negativos que poderíamos citar contra a comemoração do centenário.

Isto sem falar na deturpação doutrinária dos últimos anos, os modismos que assolam as igrejas, a exposição exacerbada da teologia da prosperidade, como também a busca incessante pelas riquezas nas igrejas. E os desrespeitos às almas que precisam da nossa ajuda para a salvação.

Mediante tudo isto, alguns estão desmotivados para a comemoração do centenário. Outros citam mais pontos negativos que positivos para se comemorar. Mas afinal, temos ou não motivos para as celebrações?

A igreja do Senhor é vitoriosa, ao longo dos séculos, apesar das barreiras infernais, vem vencendo a cada dia. Antes o diabo vinha de encontro à igreja com leões, fogueiras, impérios, espada... E não teve êxito, hoje ele mudou a forma de atacar. Aparece no meio do povo com uma Bíblia, e de terno, dirigindo suas palavras para a divisões, contestações, brigas, discrepâncias. Promove rachas, além de desvirtuar a verdadeira mensagem bíblia.

Mas a igreja também tem contrastado, sempre temos remanescentes, sempre temos os sete mil que não se dobram a baal. Quando Constantino promoveu a igreja como Religião Oficial do Império, e mudou o foco da igreja, os cristãos verdadeiros, seguidores de Cristo e da palavra, se distanciaram, e não deixaram se embaralhar.

Nestes cem anos, a igreja granjeou terreno, são milhões de almas salvas. A igreja alcançou o prestígio internacional. O conhecimento bíblico é prodigioso, em relação ao princípio, a CPAD, (falando dos pontos positivos), é uma ferramenta de ensino e evangelização suma.

Quantos ministros sérios a CGADB possuem? Pessoas que se destacam no Brasil e no Mundo com sua habilidade, e integridade.

Quantas almas transformadas pelo poder da palavra de Deus. Sabemos que a psicologia, psiquiatra ou ciências nenhuma transforma uma alma. Mas Jesus transforma, e milhões de almas hoje compõem as Assembléias de Deus.

Temos motivos para solenizar os cem anos, estamos alegres por termos conquistado muito, estamos felizes por contribuirmos com uma fração para o Reino de Deus. Apesar das consternações, Deus está com sua igreja. Sabemos que Deus vai arrebatar a Igreja da Igreja, a banda contaminada da igreja ficará se não houver concerto. Mas a igreja sadia subirá se permanecer fiel até o fim.

As palavras de Jesus para a igreja se cumprem cabalmente, nestes cem anos. “Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18).

Na paz
Ev. Geziel Silva Costa






quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Resposta à Malafaia e $ua Hermenêutica

Acredito piamente nas bênçãos de Deus e na verdadeira prosperidade bíblica. Mas a prioridade no reino de Deus, não é a prédica das riquezas. É comum hoje, pregadores e ensinadores incentivarem em seus sermões a busca desregrada pelas riquezas. Ser rico não é pecado, mas a busca descabida pelas riquezas, como o incentivo incessante a elas, é pecado, é desvio doutrinário.

Muitos estão ensinando que ser dizimista, abre as janelas do céu para uma prosperidade financeira sem tamanho. Logo todo dizimista deveria ser milionário.

Se pedirem oferta missionária, ela deve vir acompanhada da semente da fé. Semeia-se dez, cinqüenta, cem ou mil reais, e ganha-se quadruplicadamente. Logo no campo missionário, quem semeia mais ganha mais, a lei é do mais forte na grana.

Se a oferta é para uma construção de um templo, ou qualquer outro empreendimento, devemos contribuir para sermos abençoados e prósperos. Logo os objetivos do dízimo, ofertas e contribuições em geral, estão focados no retorno.

A maior parte das afirmações de Jesus sobre a busca pelas riquezas e prosperidade material, é apresentada na Bíblia negativamente:

“E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte da fazenda que {me} pertence. E ele repartiu por eles a fazenda” (Lc 15.12). Os objetivos do mais moço não eram a união e comunhão familiar, nem uma vida voltada para Deus, mas o interesse na parte da riqueza que o pertencia.

“Mas os cuidados deste mundo, e os enganos das riquezas e as ambições doutras coisas, entrando, sufocam a palavra, e fica infrutífera” (Mc 4.19). A ilusão deste mundo, como a busca desesperadas das riquezas e outras coisas, não deixa espaço para a palavra de Deus. Muitos não têm mais tempo para a palavra, somente pela procura das riquezas. Ser rico e trabalhar para o sustento da família, ou para a aquisição de uma vida melhor, não é pecado, mas a troca do tempo, do trabalho pela palavra e o reino, torna-se um pecado.

“E, OLHANDO ele, viu os ricos lançarem as suas ofertas na arca do tesouro; E viu também uma pobre viúva lançar ali duas pequenas {moedas}; E disse: Em verdade vos digo que lançou mais do que todos, esta pobre viúva; Porque todos aqueles deitaram para as ofertas de Deus, do que lhes sobeja; mas esta, da sua pobreza, deitou todo o sustento que tinha” (Lc 21.1-4).

Não é necessário, todos os que têm riquezas, doá-las, ou desfazer-se delas. Mas a questão aqui são as prioridades. A viúva podia bem priorizar seu dinheiro, tendo em vista que só tinha uma moeda. Mas de coração, priorizou o reino, ofertando tudo o que tinha. Isso é amor pela obra. O objetivo não é somente a obtenção de bens e riquezas, mas trabalhar para estar bem, e ter algo para ofertar a Deus, contribuir de coração com a obra, sem o amor às riquezas.

“Porque sempre tendes os pobres convosco, e podeis fazer-lhes bem, quando quiserdes; mas a mim nem sempre me tendes” (Mc 14.7).

Por mais que preguem que todos na igreja devam ser ricos através do retorno dos dízimos, sempre teremos pobres na igreja. A lei de Moisés priorizava o cuidado com os pobres. Quem tinha lavoura, por ocasião da colheita, deveria deixar os rabiscos para o sustendo dos pobres. Sodoma, Gomorra e outras duas cidades, foram destruídas, além do pecado da promiscuidade, também pelo desprezo e maus tratos aos pobres. Jesus ama a todos, inclusive os pobres, e veio pregar a eles.

“E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado” (Lc 19.8).

A lição que Zaqueu aprendeu, e muitos de nós precisamos também aprender, é amar a Deus acima de todas as coisas, até mesmo acima das riquezas. O homem que Talvez roubasse dos outros, agora não tem mais a ganância por dinheiro. Agora ele mostra seu amor a Deus e ao próximo.

Finalizo recomendando a leitura de (Mateus 6.19-21). O segredo é buscar e amar o reino de Deus, e todas as demais coisas, com inclusão das riquezas, serão acrescentadas. Deveríamos ensinar o povo a dizimar, ofertar e contribuir com tudo e todos na igreja, por amor e como prova da busca pelo reino, assim o retorno de Deus é certo. Se não vier em bênçãos materiais, vem em bênçãos espirituais.

Abraços

Ev. Geziel Silva Costa

Silas Malafaia e suas aberrações doutrinárias



Entrevistas : Pastor Silas Malafaia afirma que pastores que não pregam a Teologia da Prosperidade são idiotas e que deveriam perder a credencial

Em entrevista a Revista Igreja de novembro de 2010 o pastor Silas Malafaia, da Igreja e programa de TV Vitória em Cristo, chamou os pastores que não pregam a teologia de prosperidade de Idiotas que deveriam perder a credencial e voltar a ser membro para aprender as Escrituras.

Confira abaixo:

Revista Igreja: O senhor está sendo duramente criticado pelo setor mais conservador da igreja por causa da teologia da prosperidade pregada por alguns convidados de seu programa, como Morris Cerrullo e Mike Murdock. Como o senhor responde a estas criticas de que a teologia da prosperidade não tem base bíblica e é uma heresia?

Silas Malafaia: Primeiro quem fala isto é um idiota! Desculpe a expressão, mas comigo não tem colher de chá! Por que quando é membro eu quebro um galho, mas pastor não: é um idiota. Deveria até mesmo entregar a credencial e voltar a ser membro e aprender. Para começar não sabe nada de teologia, muito menos de prosperidade. Existe uma confusão e um radicalismo, e todo radicalismo não presta.

Em seguida o pastor da Igreja Vitória em Cristo defendeu a Teologia da Prosperidade e a si mesmo: “Finanças é um dos maiores assuntos da Bíblia. Quando chega nesta parte, muitos pastores, as vezes porque eles mesmos não dão dízimo e nem oferta e, portanto não tem autoridade para falar do assunto, querem bater em quem fala”.

O comentário gerou uma intensa polêmica na internet. O Pastor Sênior da Igreja Bíblica Cristã de São Gonçalo – RJ, Alan Capriles, citou a tradução da Bíblia na linguagem de hoje, onde relata que Jesus disse “E quem chamar o seu irmão de idiota estará em perigo de ir para o fogo do inferno”, Mateus 5:22.

O curitibano Clauber Ramos falou sobre a nova polêmica: “Uma coisa engraçada dessa gente da prosperidade é que nenhum deles nos pedem para semear nosso dinheiro em obras de caridade, em ajudar meus vizinhos necessitados, em ajudar ONGs que fazem um bom trabalho comunitário, etc. A “benção” só é válida se eu semear no campo deles, coisa estranha isso” e completou: “Deus não olha minha oferta (seja em dinheiro ou não), Ele olha o meu coração, isto é muito claro na Bíblia. Ele vai olhar a minha generosidade, o meu amor pelo próximo, o quanto eu me compadeço com o sofrimento do outro… Ai sim creio que Deus tenha prazer em retribuir, mesmo que eu não mereça esta retribuição”.

O blogueiro e pastor Danilo Fernandes publicou em seu blog sua opinião sobre a afirmação de Silas Malafaia: “Eu só tenho uma pergunta a fazer a este deus da prosperidade: O que Malafaia, Cerrullo e Murdock têm que Jeremias, Jonas e João Batista não tinham para, em sendo igualmente profetas, tendo dado tudo de si, terem vivido em indesejável pobreza e grande perseguição, enquanto os novos profetas, fazendo tão menos, vivem como nababos? Foi falta de fé dos profetas antigos ou eles não pagavam o dizimo?” e alfineta: “Mas Malafaia é sincero quando chama seus críticos de idiotas. Pela sua justificativa que coloca os contrários à sua tese da vida cristã financeira na vala do pobrismo, ele há de achar que fala com idiotas!”. Danilo ainda conclui: “Não há nada contra ter dinheiro. Trabalhar e prosperar. Contudo, dizer que está evangelizando enquanto se leva a proposta deste cassino celestial onde se aposta 10 para receber 100 é um disparate. Ordenaram-nos levar a boa nova da salvação, batizar, fazer discípulos e enviar”.

Não é a primeira vez que o Pastor Silas Malafaia usa palavras desse tipo para rebater quem o critica, o mesmo já chamou internautas de “safados, bandidos, negos enrolados, invejosos” e outros adjetivos.

Fonte: Gospel+
Via Tele-fe.com.br

Palavra da fé


quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

A Ascensão de Cristo e a Promessa de sua Vinda (Lição 2 - 1º Trimestre 2011)

Estamos estudando neste trimestre, lições que tratam da Eclesiologia (doutrina da Igreja). Essa Doutrina só pode ser fundamentada e aceita, se crermos na ressurreição de Cristo e na promessa de sua vinda. São Doutrinas que alicerçam o Cristianismo e o mantém vivo. Esses temas estão presentes em todo o contexto neotestamentário, além de serem citados como profecia nos escritos do A.T.

O A.T sempre destacou A Vinda do Messias, como era chamada na visão judaica. Essa vinda seria para restaurar novamente o Reino de Israel como nação, mas o sentido Bíblico era uma restauração espiritual e não física, para uma nação decaida diante de seu Deus.

Jesus tem o seu ministério dividido em três vinda na terra:

Vinda Sorteriológica. A primeira vinda para pregar o Evangelho, ser Crucificado e se tornar o Salvador do mundo (João 3:16).

Vinda Escatológica. Jesus voltará em duas fases, na 1ª para buscar sua Igreja, na 2ª para salvar Israel e implantar o reino milenar (Atos 1:11).

Vinda Geofísica. Jesus vira para julgar as nações, punir a besta, o anticristo, o falso profeta e seus seguidores. (Zacarias 14:1: 20 / Apocalipse 20:1: 15).

A ASCENSÃO DE CRISTO

A importância da Ascensão é freqüentemente ignorada. Temos celebrações especiais e feriados para comemorar o nascimento (natal), a morte (Sexta-feira da Paixão) e a ressurreição de Cristo (Domingo de Páscoa). A maioria, entretanto, faz pouca ou nenhuma menção da Ascensão. No entanto, a Ascensão é um evento importantíssimo no processo da redenção. Marca o momento mais elevado da exaltação de Cristo, antes do seu retorno ao céu. Foi na Ascensão que Cristo entrou na sua glória.

Temos dois exemplos de ascensão na Bíblia, mas especificamente no V.T, os casos de Elias e Enoque. Está escrito na Bíblia que eles foram tomados, transladados, acenderam ao céu, sem provar a morte, diferente de Jesus que morreu, ressuscitou e depois foi assunto ao céu. A Bíblia destaca que de JESUS foi envolvido por uma nuvem, Elias foi em um redemoinho com carros de fogo.

Para sabermos de Enoque, não temos menção Bíblica, mas podemos usar a dedução exegética. Alguns teólogos dizem que a nuvem que cobriu Jesus era a Shekinah de Deus. Elias podemos até concordar e até aplicar também a tomada de Enoque para Deus, mas no caso de Cristo não é concebível, visto que a Shekinah, que representa a Glória de Deus, não estava na nuvem, mas era o próprio Cristo Glorificado sendo recebido ao céu, a Glória era e estava Nele.

Ascender significa “subir” ou “elevar”. Entretanto, quando o termo, ascensão, é usado com relação a Jesus, tem um significado mais rico e específico. A ascensão de Jesus foi um evento único. Vai além de Enoque sendo levado diretamente para o céu ou a partida do profeta Elias numa carruagem de fogo. Os dois são tipos da igreja, e sua ascensão aponta para o arrebatamento dos santos na nova aliança. A Ascensão de Cristo aponta para sua glorificação como Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.

Ele foi para um lugar especial, com um objetivo definido, assentar a Destra do Pai, para ser o nosso Sumo sacerdote diante de Deus. Como Rei Ele governa soberanamente, como Sumo sacerdote Ele intercede por nós, advogando nossas causas, diante desta autoridade. Ele cumpre sua promessa, derramando do seu Espírito Santo, para que sua noiva não ficasse órfã e sem consolo, tornando-a revestida de poder e autoridade espiritual, com isso Ele tornou-se Cabeça do corpo da igreja, sendo inseparáveis um do outro, dentro de uma aliança eterna, marcando o termino de sua missão vicária e sua presença física na terra.

DATA DA ASCENSÃO

A cronologia bíblica diz que no nascimento de Cristo, reinava Herodes, o Grande, que reinou de 40 a.C a 4 d.C, morrendo Herodes, o Grande, assume em seu lugar Herodes, o Tetrarca ou Antipas governador da Galiléia que reinou do ano 4 a.C até o ano 37 d.C. Esse termo é um título, indicando como a Palestina estava dividida em quatro parte, Judéia, Galiléia, Samaria e Induméia. Herodes era tetrarca da Galiléia, por isso Pilatos, prefeito da Judéia, não achando razão para condenar Jesus, o enviou para Herodes governador da Galiléia, terra natal do condenado (Cristo). Este também não achando motivo para condená-lo, envia-o de volta a Pilatos, com isso podemos datar a ascensão cerca do ano 34 d.C. De maneira geral, apesar das divergências cronológicas, essa data é a mais aceitável.

LUGAR DA ASCENSÃO

Os dois textos que narram o acontecimento da subida de Cristo são escritos por Lucas, apesar de outros escritores destacarem também:

1º - Ele levou-os fora, até Betânia; e, levantando as mãos, os abençoou. E aconteceu que, abençoando-os ele, se apartou deles e foi elevado ao céu. E, adorando-o eles, tornaram com grande júbilo para Jerusalém. (Lc 24.50-52).

2º - Então, voltaram para Jerusalém, do monte chamado das Oliveiras, o qual está perto de Jerusalém, à distância do caminho de um sábado. (At1. 12).

Cada relato possui detalhes que não constam no outro, sendo a versão de Atos mais completa, quando o evangelho destaca que, "os levou para Betânia", uma aldeia ao lado do monte das Oliveiras, entre três e quatro quilômetros de Jerusalém. Observem que o Evangelho não diz que Jesus ascendeu de Betânia, mas que foram levados "até lá", a melhor tradução é “para as vizinhanças de Betânia”, ambos os texto dizem que ela se deu fora de Jerusalém, ao leste do monte, em algum lugar do Monte das Oliveiras, lugar estimado pelo Mestre e seus discípulos. "Tudo no Evangelho de Lucas move-se em direção à ascensão, e tudo em Atos move-se a partir da ascensão".

TESTEMUNHAS OCULARES

O relato Bíblico não define quantas pessoas estavam presentes no momento da ascensão. Lucas em (At 1. 15) fala de 120 pessoas na hora da descida do Espírito. Em (1 Co 15. 6 )Paulo diz que cerca de 500 irmãos virão o cristo ressurreto. Diante do fato da igreja daqueles dias terem conhecimento de que Jesus voltaria para o pai, acredito que nenhum dos que o viram estavam ausentes na hora de sua partida. Todas as vezes que o Mestre falava de sua partida, causava desespero entre seus seguidores, o medo de perderem a presença física de Jesus, fazia com que eles se prendessem ao Mestre Amado. Assim eles o acompanhavam e o seguia em todos os lugares, até sua ascensão. Assim essas testemunhas e o relato Bíblico fundamentam nossa convicção na ressurreição e ascensão de cristo.

Testemunhos oculares da Ressurreição e Ascensão:

Madrugada do 1º dia, Domingo As mulheres visitam o sepulcro em Jerusalém. (MT 28.1-10; Mc 16.1-8; Lc 24.1-11).

Sua aparição a Pedro em Jerusalém. (Lc 24:34 1Co 15:5).

Pedro e João Vêem o sepulcro vazio em Jerusalém. (Lc 24.12; Jo 20.1-10).

JESUS aparece a Maria Madalena em Jerusalém. (Mc 16,9-11; Jo 20.11-18).

JESUS aparece a outras mulheres em Jerusalém. (Mt 28.9-19).

O relato dos guardas sobre a ressurreição em Jerusalém. (Mt 28.11-15).

Domingo JESUS aparece a dois discípulos no caminho a Emaús. (Mc 16.12-13; Lc 24.13.35).

JESUS aparece aos 10 discípulos, sem Tomé estar presente em Jerusalém. (Lc 24.36-43; Jo 20.19-25; 1CO 15:5).

Uma Semana depois, JESUS aparece aos discípulos, com Tomé em Jerusalém. (Mc 16:14-18; Jo 20.26-31).

Durante os 40 dias até a ascensão, JESUS aparece a sete discípulos no Mar Galiléia. (Mt 28:16-20; Jo 21.1-15).

A grande comissão ( MT 28.16-20; Mc 16.14-18; Lc 24.44-49).

Sua aparição aos quinhentos Galiléia (1 Co 15:6).

Sua aparição a Tiago (1 Co 15:7).

A Ascensão no Monte das Oliveiras ( Mc 16.19-20; Lc 24.50-53; At. 1:4-9).

A ascensão de Cristo ao Céu fortaleceu a doutrina sobre as duas promessas, uma Paracletológica, e outra Escatológica.

Promessa Paracletológica. Jesus prometeu não deixar sua Igreja órfã e sem consolo, (Jo 14. 16,18). A palavra Paracletos significa: Ser colocado ao lado, consolar, advogar, em (Jo 20. 22) Jesus soprou (pneuma) do seu Espírito sobre os discípulos, e eles receberam o Espírito Santo como Selo da Redenção (Ef 4.30). No pentecostes eles recebem uma dose a mais de Poder e Virtude, cumprindo assim a profecia de (Jl 2.28-29). O derramar do Espírito e seus Dons sobrenaturais. Revestimento é o mesmo que estar vestido com uma camisa, quando vestimos um terno por cima da camisa, estamos revestidos. A Igreja já estava vestida do Espírito, então ela é revestida de um Poder maior de autoridade e capacitação.

Promessa Escatológica. Sempre que Jesus falava de sua partida, Ele consolava sua Igreja com a promessa de sua Vinda. Temos mais de 1845 citações a respeito do assunto em toda Bíblia. Só no N.T temos 318 referências diretas. Depois da Salvação, é o tema mais relevante da Bíblia. A grande vitamina que levou e continua levando a Igreja lutar contra o Pecado e fazer a vontade de Deus, obedecendo a sua Palavra, não é as promessas de bênçãos e vitórias terrestres ou materiais. Mas o que faz a Igreja batalhar contra o mal é a promessa de que um dia deixaremos essa terra, onde reina a maldade, a injustiça, a mentira e as desigualdades sociais, para estarmos eternamente no Céu de Glória.

Existem dois termos no grego que descreve e explica sobre esta promessa:

1º- Parousia. O termo é usado para descrever o resplendor da vinda de Cristo. Na etimologia significa a visita que um Rei faria a um determinado lugar ou cidade. A ida desse governante obrigava os cidadãos do lugar a se prepararem devidamente para recebê-lo, e nada poderia sair errado, porque Ele viria com honra a uma visita oficial e solene (1 Ts 4. 16).

2º-Harpagesometha. O termo descreve a ação de um ladrão (Mt 24. 43), e também o ataque de uma águia sobre sua preza (Mt 24. 27). Esse termo mostra como se dará o arrebatamento da Igreja, ele é originário do termo harpazon que significa Rapto, assim acontecerá como Jesus falou em (Mt 24. 36).

Olhando para essas duas promessas, a paraclétológica já se cumpriu no dia de pentecostes na vida dos quase 120 que estavam reunidos no Cenáculo, e continua se cumprindo na vida dos que buscam o Batismo com o Espírito Santo até hoje, tendo o falar em línguas estranhas (glossolalia) como evidência.

A promessa da segunda Vinda de Cristo, em suas duas fases ainda acontecerá.

Na 1ª virá para buscar sua noiva.

Na 2ª virá conosco para restaurar e salvar Israel. Temos lutado para sermos sal desta terra e luz deste mundo. Assim aguardamos com paciência e esperança nosso Senhor. O dia e hora ninguém sabe, o necessário é estarmos vigiando e orando, para que não entremos em tentação, mas escapemos do mal. Quando o Senhor voltar nos achará cumprindo suas determinações. Os seus olhos procuram os fiéis da terra e os verdadeiros Adoradores, que o adoram em espírito e em verdade. Quando isso acontecer então cessará todo pranto e toda lágrima será enxugada de nossos rostos, e então viveremos de Glória em Glória.

Abraço a todos e muita paz.

Abney San Martin é professor de teologia e administra o blog:

http://nazarenosan.blogspot.com

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O Espírito Santo em Atos

O Antigo Testamento mostra a dispensação do Pai. No Novo Testamento, o Emanuel (Deus conosco) está presente a dispensaçao do Filho. Depois de sua ascensão ao céu, enviou outro consolador, (OUTRO do mesmo gênero). Então aqui em Atos, está o começo da dispensação do Espírito Santo. Ele passa a ser o agente de Deus na terra, a fim de desempenhar a obra que Jesus começou, não só a Fazer mais a ensinar (At 1.2d).

Vemos que a visão do reino milenar é mantida ao longo do livro, eles não perdem o foco e o objetivo, sempre se lembrando das palavras do mestre. Atos registra o arrependimento para a salvação dos gentios, que posteriormente assumiriam a responsabilidade de divulgar as Boas Novas do evangelho segundo as profecias (Mt 21.33-46; Jo 10.16; At 10.1-28-31).

A mensagem é sempre a mesma: O nascimento, vida, ministério, sofrimento, morte, a Ressurreição e as promessas da vinda de Jesus. O que a igreja hoje perde um pouco, com o movimento da fé, e a falácia da teologia da prosperidade, como também as mensagens de auto-ajuda e triunfalismo. Em Atos, encontramos o modelo ideal da igreja cristã, como também o método de evangelização.

A vontade de Jesus, é que nenhuma alma se perca, só é composta com a ação do Espírito Santo. O Ide de Jesus só é possível através do Espírito. O batismo com Espírito é algo sempre presente na vida da igreja. Hoje também não é algo renegado ao passado, mas presente e constante na Igreja. Os discípulos estavam com a responsabilidade da continuação do ministério começado por Jesus, mas com a primazia do Espírito Santo.

A promessa do pai

Jesus mandou esperar a promessa do pai em Jerusalém. Ele rogaria ao pai, e este por sua vez atenderia. É chamado de batismo no Espírito, em alusão ao que João Batista disse: "E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos batizará com o Espírito Santo, e com fogo" (Mt 3.11). O batismo com o Espírito Santo é apenas o começo de um relacionamento divino, que tende a crescer expandir na afinidade de ambos.

O dia de pentecostes foi um enchimento (At2. 4) o derramar do Espírito (Jl 2.28-32) um presente, um recebimento, uma dádiva, uma aceitação (At 2.38) um cair sobre (At8. 16; 10.44; 11.15) um derramamento, um dom (At 10.45) e uma vinda sobre (At 19.6). Com todos esses termos empregados é impossível dizer que o batismo ficou limitado apenas ao dia de pentecostes.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Oração pelas Chaves (parte V)




Não é a questão de orar pelas chaves. O que está em dissonância é o mito (chave) que já se tornou um símbolo. A igreja católica entrou por esse caminho dos símbolos, hoje tudo é supremo quando se fala de símbolo.

Veneram a cruz, o terço e muitos outros objetos que não tem valor algum. O real valor da cruz, eles não sabem cominar. O real significado da cruz é esquecido ou ignorado. Precisamos saber valorizar aquilo que é de valor, e colocar cada coisa em seu lugar.

Porque não oramos pelas chaves do cadeado de uma bicicleta nova? Agora a pouco, vi pessoas testemunhando gratas a Deus por ter terminado a faculdade, e ninguém apresentou seus diplomas perguntando: De quem será o próximo? Porque não é de interesse da maioria ter um diploma, afinal nem todos estão na faculdade.

Todavia quando falamos de chaves de carro, moto, casa ou apartamento, aí sim, gera uma expectativa enorme em torno da pergunta: De quem será a próxima? MINHA! Na verdade, eu nunca respondi que a próxima chave seria a minha, no entanto ela veio a ser minha, ultrapassando a Perspectiva de todos. Perspectiva, que muitos dizem ser um grito de fé, para a aquisição das chaves.

Quando argüido, inquirido e pressionado para levar as chaves para orarem por ela, disse que não o faria. As interrogações e apontações vieram como chuva: Você não é grato a Deus! Você precisa ter fé, você precisa entender o plano de Deus! Você deve deixar de ser contra a OBRA DE DEUS!

Estamos no ano do centenário da AD, e falamos de revitalização na AD. E revitalização não se aplica somente aos bons costumes, mas em todas as áreas. Antes, a igreja AD em todo Brasil, começando por Belém Pará, tinha um culto na semana chamado “culto de testemunhos”. Era um culto voltado para a oportunidade de contar uma benção recebida em gratidão a Deus.

Neste dia a igreja glorificava a Deus pela benção que os irmãos recebiam. E o objetivo era levar a igreja expor a benção, e agradecer a Deus. Este culto foi substituído pelo culto de libertação. Antes, porém, diga-se de passagem, (não tenho nada contra). Mas em vez da gratidão, apenas agradecer a Deus, somos levados a pedir, exigir, buscar e determinar. Se os outros estão recebendo as bênçãos, eu tenho que receber. Se estiverem comprando carro novo, eu tenho que trocar o meu. CQC custe o que custar.

Os testemunhos dos que recebem bênçãos nos incentivam não a agradecer mais a pedir também. Não sou contrário às bênçãos de Deus, ele abençoa mesmo, mas não sabemos pedir como convém e nem estamos gratos a Deus. Os cultos existem para louvar-mos, adorar-mos e glorificar-mos a Deus agradecidos. De quem é a próxima?

Se as chaves são uma forma de agradecer como dizem, então devemos orar e apresentar todas as chaves quer seja de uma bicicleta, de um cofre ou qualquer porta nova que trocamos em casa. Porque só são válidas as chaves de carro, moto, casa e apartamento? Porque não os diplomas, a nota de um terno ou um vestido novo? Não são bênçãos também?

Quando critico este tipo de atitude, é porque nunca antes na história da AD, houve este tipo de coisa. Estamos inovando, daqui a pouco vamos começar a ungir fotos, chaves (já sei de lugares no MT na AD que já estão ungindo).

Ninguém pesquisa quem primeiro começou com este costume. Ninguém examina de onde tiraram a idéia de orar pelo copo de água em cima do rádio ou da TV. Na verdade, Alziro Zarú, da Legião da Boa Vontade começou com isto, depois vieram os neopentecostais trazendo este mau costume para a igreja.

A crítica é boa porque gera uma análise. Já observaram como o discurso mudou? Já não falam, mas em “orar pelas chaves”, mas sim “apresentá-las”, está melhorando. Isto depois do primeiro texto que escrevi, veja:http://alertafinal.blogspot.com/2008/07/orao-pelas-chaves.html


O que precisamos fazer agora, é ser gratos em tudo, como está escrito: Em tudo daí graça... E não somente pelas chaves de carro, moto, apartamento ou casa. Mas também traga a escritura do terreno para apresentar.

Geziel Silva Costa

Feliz Ano Novo (2011)

Que a graça de Deus continue sobre nós neste ano.
Que tenhamos disposição para fazer o melhor para Ele.
Que os obstáculos, as lutas, e todas as Adversidades da vida seja sanadas por Deus.

Por mais que estamos vivendo nos últimos dias, tempos difíceis, trabalhosos, Deus estará conosco todos os dias até a consumação dos séculos.

E com a ajuda e a presença dele, sempre teremos vitória, alegria, paz e amor.
Feliz Ano Novo a todos nós.

Na paz
Ev. Geziel Silva Costa