Alerta Final

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quinta-feira, 27 de maio de 2010

Nossas Prioridades e A Copa do Mundo



A 19ª edição da Copa do Mundo de Futebol que a FIFA organiza, será nos meses de junho e julho deste ano. Nessa época, as pessoas do Norte e Sul, Leste e Oeste, se vestem de verde e amarelo. Se perguntados, respondem que isso é patriotismo, e cantam dizendo serem orgulhosos por serem brasileiros.

Fico imaginando se na realidade a Copa do Mundo traz orgulho ou uma reflexão. Porque gastar milhões de reais com construções de estádios se a saúde é prioridade hoje? O país é promíscuo, muitos políticos vivem na lama da corrupção, desprezando as dores dos pobres e miseráveis. Porque gastar bilhões com jogos em viés de aplicar estas somas para amenizar o tráfico, a segurança, saúde, estradas, educação etc. Isso é inversão de valores, e desprezo pelas prioridades alheias.

Alguns ainda refutam. A Copa traz a união entre as pessoas, traz felicidade, as raças são superadas, e a alegria das pessoas transborda. Que felicidade barata é essa que aparece de copa em copa? Jesus é a nossa maior alegria, felicidade, paz e salvação. As verdadeiras barreiras são quebradas quando encontramos Cristo. "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei" (Mateus 11:28).

sábado, 22 de maio de 2010

Qual é a verdadeira Assembleia de Deus?

De onde veio e para onde vai essa igreja quase-centenária ?

A Igreja Evangélica Assembleia de Deus, pioneira do Movimento Pentecostal no Brasil, completará 100 anos em 2011.

Como assembleiano, sinto-me honrado por pertencer a essa instituição histórica que já teve em suas fileiras homens como Gunnar Vingren, Daniel Berg, Samuel Nyström, Orlando Boyer, Nels Nelson, Bernard Johnson, Lawrence Olson, Lewi Petrus, José Amaro da Silva, Eurico Bergstén, Cícero Canuto de Lima, Paulo Leivas Macalão, Alcebíades Vasconcelos, Estevam Ângelo de Souza, João Batista da Slva, José Leôncio da Silva, Rodrigo Santana, Isaac Martins, Alfredo Reikdal, Valdir Nunes Bícego e tantos outros.

Graças a Deus, ela ainda conta com homens piedosos, como José Wellington Bezerra da Costa, Antonio Gilberto da Silva, José Pimentel de Carvalho, Raimundo João de Santana, Sebastião Rodrigues de Souza, José Antonio dos Santos, Anselmo Silvestre, José Apolônio da Silva e outros pastores mais jovens, fiéis à Palavra do Senhor.

Às vésperas de seu centenário, no entanto, a Assembleia de Deus vem sofrendo na mão de alguns líderes, pregadores e cantores que não têm compromisso com a sã doutrina, os quais dão lugar a preferências pessoais, pontos de vista dissociados das Escrituras, experiências “transcendentais” e modismos injustificáveis. Tudo isso para atraírem multidões incautas e aumentarem receitas de igrejas ou patrimônios pessoais, ignorando textos como Mateus 7.13-23; 24.12; João 6.60-69; 2 Coríntios 2.17; 2 Timóteo 4.1-5 e 1 Timóteo 6.9,10.

Ciro Sanches Zibordi

http://cpadnews.com.br/blog/cirozibordi/?POST_1_6_QUAL+é+A+VERDADEIRA+ASSEMBLEIA+DE+DEUS?.html

quarta-feira, 19 de maio de 2010

O PODER DA VERDADEIRA PROFECIA

INTRODUÇÃO

Falsos mestres vêm a Deus por causa do amor à prosperidade, do sucesso e da saúde. A mais de cem anos atrás, num sermão pregado no tabernáculo metropolitano, em Londres, Charles Spurgeon declarou: "Você pensa que amamos a Deus por aquilo que dele recebemos e por nada, além disso? É essa sua visão de amor de um crente por Deus?" É assim que falam os ímpios, e esse foi o pensamento de Satanás no caso de Jó, ele disse: "Porventura teme Jó a Deus debalde? Porventura não o cercaste tu de bens a ele e a sua casa e tudo quanto tem”?(Jó 1.9-10).

Profecia é uma doutrina bíblica, é um ensino normativo, terminante, final, extraído das Sagradas Escrituras e concernente à fé em Deus e à prática da vida cristã. A profecia deve ser desdobrada em pormenores e embasada com a apropriada referência bíblica. Ela é inclusa na chamada “a sã doutrina” (Tt 2.1).

As falsas profecias ocorrem quando se formula doutrina antibíblica, e não sabem os objetivos delas para a igreja hoje. As falsas profecias se pervertem com falsa base em textos bíblicos mutilados e quase sempre isolados do seu contexto. Isso é distorção, aberração, adulteração, desvio, inovação e trucagem das verdades doutrinárias bíblicas. O surgimento cada vez maior de falsos mestres, e falsos profetas é um sinal dos tempos.

I. O QUE É O PROFETA

Profetas são homens usados por Deus, e que falam em nome dele. No A.T Transmitiam a mensagem de advertência, ensino, admoestação e consolação. Hoje alguns entendem que profetas são aqueles que revelam o futuro, ou revelam o que está oculto. Muitos bandoleiros enrolam o povo profetizando apenas BENÇÃO, e os analfabetos bíblicos acreditam, porque não estudam a Bíblia. "E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos" (Mt 24.11).

A maioria na igreja mede a espiritualidade dos profetas pelas profecias cumpridas, e não pela autenticidade e os frutos em sua vida. Eles iludem e ludibriam, são mentirosos, não oram, não lêem a Bíblia, tem uma vida familiar duvidosa, mas para muitos, se a profecia cumpriu não interessa é homem de Deus. Mas na realidade a profecia que se cumpriu é do óbvio. A brecha que muitos encontram é essa. (Mateus 24:24) “Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos”.

II. O FALSO PROFETA HANANIAS ENTRA EM CENA

O problema crucial é se o profeta é verdadeiro ou falso. Hananias ouviu Jeremias profetizar o exílio da nação, em protesto, afirmou que Deus lhe dissera o contrário. A resposta de Jeremias é irônica: “Assim faça o Senhor”, dando a entender aos ouvintes que ele queria o bem da nação, todavia, a vontade de Deus era soberana. Ele sabia que somente a confissão dos erros evitaria a catástrofe, e a credibilidade da sua mensagem para a de Hananias, somente o cumprimento dela as diferia.

Hananias quebrou o jugo, e disse: "Dentro de dois anos, Deus quebrará o poder de Nabucodonosor". A profecia de Hananias era falsa, mas veja quatro profecias de Jeremias sendo cumpridas a partir deste episódio, completando aqui neste capítulo sua 54º profecia.

1-Jugos de madeira quebraste, mas em vez deles farás jugos de ferro, pois jugo de ferro pus sobre o pescoço de todas as nações, para servirem a Nabucodonosor, rei da Babilônia (28.13,14).

2-Servilos-ão (28.14).

3-Até os animais do campo lhes dei.

4-Eu te lançarei Hananias de sobre a face da terra. Este ano morrerás, porque falaste em rebeldia contra o Senhor (28.15,16). Com a morte de Hananias as profecias de Jeremias mostraram –se verdadeiras e as de Hananias falsas.

Grande parte dos falsos ensinos estão relacionados às operações, ministérios e manifestações do Espírito Santo. Escrevendo a Timóteo, o apóstolo Paulo falou sobre os desviados da doutrina (2Tm 2.18; 4.4). Vejamos as facetas da falsificação da doutrina.

a) Falsos ensinos - São doutrinas bíblicas, adulteradas, falsificadas.
b) Falsas doutrinas – São pseudo-doutrinas, forjadas. Nunca foram doutrinas bíblicas. Isso está surgindo até dentro da Assembléia de Deus.
c) Falsas religiões – São religiões antibíblicas que vem dos primórdios da humanidade. Às vezes mudam de nome, mas o conteúdo é o mesmo.
d) Falsas seitas – É um falso movimento religioso derivado de uma ou mais religiões, verdadeiras ou falsas.
e) Falsos princípios, idéias e crenças filosóficas – uma ramificação de falsas idéias no campo religioso-filosófico.


Embora devamos desejar os dons espirituais, nosso propósito deve ser glorificar, servir a Deus e levar a bênção a outros através de seu amor. Que nossa paixão seja pelo doador dos dons e não pelos dons. David Wilkerson pergunta reflexivamente:
"Quantos de nós o serviríamos se ele não oferecesse nada, além de si mesmo? Nenhuma cura, nenhum sucesso, nenhuma prosperidade, nenhuma bênção material, nenhum milagre, nem sinais nem maravilhas?

O que aconteceria se uma vez mais tivéssemos que aceitar com alegria a pilhagem de nossos bens?

O que aconteceria se em vez de uma vida indolor, sofressemos zombaria cruel, apedrejamento, derramamento de sangue e sermos serrados ao meio?

O que aconteceria se em lugar de nossos belos carros e casas tivessemos que andar pelos desertos vestidos de peles de ovelhas, escondendo-nos em covas e cavernas?

O que aconteceria se envies da prosperidade estivéssemos empobrecidos, aflitos e atormentados? “Se a única coisa boa oferecida a nós fosse Cristo”?


III. CUIDADO COM OS FALSOS PROFETAS

Os falsos profetas podem realizar milagres, acertar em suas profecias, parecerem pessoas piedosas, todavia sua vida na intimidade é marcada por cobiça carnal, imoralidade, adultério, ganância e satisfação dos seus desejos egoístas. A estratégia do diabo é colocar esses falsos profetas em posição de destaque e influência para minarem a autenticidade da obra de Deus. Caso descoberto, grandes escândalos sofrem a obra de Deus, e para isso o inimigo cogita. “AMADOS, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus; porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo” (1Jo 4.1).

Jesus nos adverte catorze vezes sobre falsos profetas e falsos mestres. Na Bíblia o cristão é ensinado a provar os profetas e julgar as profecias. O medo, a ignorância e o zelo exacerbado fazem com que nos calemos diante das falsas profecias. “E TAMBÉM houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesma repentina perdição” (2Pe 2.1).

Veja alguns passos para por à prova falsos profetas e falsos mestres.

1 - Tem uma Vida de oração, sinceridade pura a Deus, manifesta o fruto do Espírito? (Gl 5.22 Lc 3.18-20).

2- Rejeita as somas de dinheiro que lhe são oferecidas em trocas dos milagres e curas?

3- Tem carta de recomendação e o aval de seu pastor, pegue o telefone ligue e se informe.

4-Procure saber da família do indivíduo (a), se informe não vai dando crédito sem antes uma análise.

5- Sua profecia tem base Bíblica? “Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação” (1Co 14.3).

6-Os falsos profetas prometem riquezas, e saem enriquecidos. “E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muito” (Mt 24.11).


CONCLUSÃO

Se você não quiser ser enganado, peça discernimento espiritual “E a outro a operação de maravilhas: e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos”; (1Co 12.10). Ame a escola dominical, participe ativamente dos cultos de ensinos da palavra de Deus, leia a Bíblia, não somente quando estiver no culto ou quando for pregar se não vai sair aquela mensagem minorada sem contexto e conteúdo bíblico. “E TAMBÉM houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesma repentina perdição” (2Pe 2.1).

Os falsos profetas gostam de fazer da igreja negócio. Negociam a fé, o dízimo, a lei da semeadura... Dizimamos e ofertamos não para colhermos em quíntuplo. Se fosse assim, a igreja seria o maior banco mundial. Era só ofertar e dizimar e semear, e esperar o resultado para se tornar um milionário. “E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita” (2Pe 2.3).

Bibliografia
Bíblia de Estudo Pentecostal
Bíblia de estudo Dake
Bíblia de estudo Almeida
O Novo Comentário da Bíblia

Ev. Geziel Silva Costa

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Veja o que consta no Decreto Nº 7.037 de 21 de Dezembro de 2009, assinado pelo Presidente Lula e enviado ao Congresso Nacional (Câmara e Senado da Rep

Veja o que consta no Decreto Nº 7.037 de 21 de Dezembro de 2009, assinado pelo Presidente Lula e enviado ao Congresso Nacional
(Câmara e Senado da Republica).

Este é o Programa Nacional de Direitos Humanos 3,
que o presidente quer implantar no pais!

Analise

1-Na página 60 letra “A”: Expandir e consolidar programas de serviços básicos de saúde e de atendimento domiciliar, as pessoas idosas, indígenas, negros e comunidades quilombolas, pessoas com deficiência, pessoas em situação de rua, LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS, TRANSEXUAIS...

2-Na página 61 letras “E” e “F”: Aperfeiçoar o programa de saúde para adolescentes, especificamente quanto a saúde de gênero, à educação sexual e reprodutiva e à saúde mental.
Criar campanhas e material técnico, instrucional e educativo sobre planejamento reprodutivo que respeite os direitos sexuais e direitos reprodutivos, contemplando a elaboração de materiais específicos para a população jovem e adolescente e para pessoas com deficiência.

3-Na página 63 letras “P” e “G”: Garantir o acompanhamento multiprofissional a pessoas transexuais que fazem parte do processo transexualizador no Sistema Único de Saúde e de suas famílias.
Apoiar o acesso a programas de saúde preventiva e de proteção à saúde para profissionais do sexo.

4-Na página 69 letra “N”: Garantir os direitos trabalhistas e previdenciários de profissionais do sexo por meio da regulamentação de sua profissão.

5-Na página 91 letra “G”: Apoiar a aprovação do projeto de lei que descriminaliza o aborto, considerando a autonomia das mulheres para decidir sobre os corpos.

6-Na página 98 letra “A”, “B”, “C” e “E” – Recomendações: Garantia do respeito à livre orientação sexual e identidade de gênero. Desenvolver políticas afirmativas e de promoção de uma cultura de respeito à livre orientação sexual e identidade de gênero, favorecendo a visibilidade e o reconhecimento social.

Apoiar projeto de lei que disponha sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo.
Promover ações voltadas à garantia do direito de adoção por casais homoafetivos.
Recomenda-se ao Poder Judiciário a realização de campanhas de sensibilização de juízes para evitar preconceitos em processos de adoção por casais homoafetivos.
Recomenda-se ao Poder Legislativo elaboração de projeto de lei que garanta o direito de adoção por casais homoafetivos.

7-Na página 99 letras “D”, “E”, “F”, “G” e “H”: Reconhecer e incluir nos sistemas de informação do serviço público todas as configurações familiares constituídas por LÉBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TAVESTIS E TRANSEXUAIS (LGBT), com base na desconstrução da heteronormatividade.

Desenvolver meios para garantir o uso do nome social de travestis e transexuais.
Acrescentar campo para informações sobre a identidade de gênero dos pacientes nos prontuários do sistema de saúde.

Fomentar a criação de redes de proteção dos Direitos Humanos de LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS (LGBT), principalmente a partir do apoio à implementação de Centros de Referência em Direitos Humanos de Prevenção e Combate à Homofobia e de núcleos de pesquisa e promoção da cidadania daquele segmento em universidade publicas.

Realizar relatório periódico de acompanhamento das políticas contra discriminação à população LGBT, que contenha, entre outras, informações sobre a inclusão no mercado de trabalho, assistência à saúde integral, número de violações registradas e apuradas, recorrências de violações, dados populacionais, de renda e conjugais.

8-Na página 100 letras “E” e “D”: Desenvolver mecanismos para impedir a ostentação de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos da União.
Estabelecer o ensino da diversidade e história das religiões, inclusive as derivadas de matriz africana, na rede publica de ensino, com ênfase no reconhecimento das diferenças culturais, promoção da tolerância e na afirmação da laicidade do Estado.

9-Na página 117 letra “D”: Promover campanhas educativas e pesquisas voltadas à prevenção da violência contra pessoas com deficiência, idosos, mulheres, indígenas, negros, crianças, adolescentes, LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRANSEXUAIS, TRAVESTIS e pessoas em situação de rua.

10-Na página 120 letra “O”: Implementar ações de promoção da cidadania e Direitos Humanos das LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRANSEXUAIS E TRAVESTIS (LGBT), com foco na prevenção à violência, garantindo redes integradas de atenção.

11-Na página 143 letra “G”: Implementar mecanismos de monitoramento dos serviços de atendimento ao aborto legalmente autorizado, garantindo seu cumprimento e facilidade de acesso.

12-Na página 164 letra “A”: Propor a criação de marco legal regulamentando o art. 221 da Constituição, estabelecendo o respeito aos Direitos Humanos nos serviços de radiodifusão (rádio e televisão) concedidos, permitidos ou autorizados, como condição para sua outorga e renovação, prevendo penalidades administrativas como advertência, multa, suspensão da programação e cassação, de acordo com a gravidade das violações praticadas.



Brasília, 24 de março de 2010.




PROF. VICTORIO GALLI
DEP. FEDERAL
PRIORIZANDO A FAMILIA E A EDUCAÇÃO

CARTA DE BRASÍLIA MANIFESTO DA LIDERANÇA EVANGÉLICA BRASILEIRA EM FACE DO PNDH-3



Os lideres evangélicos do Brasil, representantes das denominações, convenções, igrejas e demais movimentos cristãos, reunidos na cidade de Brasília, no dia 24 de março de 2010, assinaram a Carta em defesa da vida humana, da família, das comunidades tradicionais, da liberdade religiosa e de imprensa.
Acreditamos que ao defendermos esse conjunto de pessoas, entidades e valores, expressamos nossa crença nos princípios cristãos e agimos nos limites do direito à livre manifestação do pensamento, o qual está garantido a todos os brasileiros pela Constituição Federal.

Entendemos que o direito à vida é muito mais de um mero beneficio social. Antes, cremos que a vida é uma dádiva de Deus e, desse modo, deve ser reconhecida e reverenciada por todos e promovida e protegida pelo Estado. Assim, não aceitamos a indicação no PNDH-3 da descriminalização do aborto no Brasil.

De igual modo reconhecemos que a família requer a proteção e o amparo estatais e os benefícios disponibilizados por programas e ações do Governo. Acreditamos que o enfraquecimento do núcleo familiar mediante a relativização do casamento, por exemplo, enfraquece toda a sociedade e, conseqüentemente, ameaça a segurança e continuidade do Estado.


Desse modo, entre outras propostas do PNDH-3, não concordamos com aquela que visa a promoção dos profissionais do sexo por sermos favoráveis à valorização da mulher e por defendermos a dignidade da pessoa humana. Não concordamos também com a proposta apresentada no PNDH-3 que tem como objetivo a desconstrução da heteronormatividade.

Entendemos que o tema da diversidade sexual, tal como está proposto no PNDH-3, encontra-se fundamentado em mitos e preconceitos. Afinal, estamos cientes de que nenhuma pesquisa cientifica jamais demonstrou a origem genética da atração pelo mesmo sexo ou o caráter imutável da orientação sexual. Ao contrário disso, sabemos que para a Ciência não há distinção biológica entre os indivíduos que sentem atração pelo mesmo sexo e aqueles que se sentem atraídos exclusivamente pelo sexo oposto.


Além disso, há muito tempo encontram-se nas Igrejas Evangélicas pessoas que abandonaram o comportamento homossexual e vivem relacionamentos duradouros, saudáveis e felizes com pessoas do sexo oposto. Diante disso, defendemos que é dever do Estado o reconhecimento da possibilidade de mudança de orientação sexual, disponibilizando-se meios efetivos para que os indivíduos que nela tenham interesse possam realizá-la.


Assim, somos contrários às proposições do PNDH-3 no que se refere à diversidade sexual até que os fatos nos quais acreditamos sobre a atração pelo mesmo sexo e a possibilidade de mudança da orientação sexual sejam formalmente reconhecidos pelo Estado e amplamente divulgados à sociedade brasileira.

Reconhecemos a relevância dos povos tradicionais na formação da sociedade brasileira e defendemos o direito desses povos viverem conforme os princípios fundamentais da Republica Federativa do Brasil e os direitos humanos lá consagrados. Defendemos o respeito à cultura e às tradições dos diversos povos que vivem em solo brasileiro desde que não atentem contra a vida.

Deste modo entendemos que o PNDH-3 é omisso quanto à proteção da vida de crianças indígenas que em algumas aldeias ainda são sacrificadas por motivações culturais quando nascem com deficiência, gêmeas, quando são geradas por mães solteiras ou viúvas, ou quando são consideradas “amaldiçoadas”, fato já reconhecido e confessado pelos órgãos governamentais que desenvolvem as políticas indigenistas neste pais.

Sabemos que o Governo verdadeiramente democrático não estabelece nem promove a ingerência estatal sobre igrejas nem concede privilégios a cultos de natureza especifica em detrimento de outras manifestações religiosas da coletividade. Nesse mesmo sentido, entendemos que a liberdade de imprensa seja fundamental para a construção e manutenção da democracia.
Assim, rejeitamos o desenvolvimento de mecanismos que restrinjam ou controlem as atividades especificas das igrejas e movimentos cristãos e recusamos a implementação de qualquer tipo de controle da mídia que vise censurá-la.

Diante de tudo isso, entendemos que o PNDH-3 deva ser analisado ampla e cuidadosamente pelos diversos seguimentos que compõe a sociedade brasileira para que possamos verificar em que medida esse programa verdadeiramente contribui para a promoção da defesa dos direitos humanos no Brasil.
Além disso, entendemos também que as igrejas evangélicas devam participar da formulação e implementação das políticas públicas no âmbito federal que visem a promover os direitos humanos, haja vista que essas instituições estão presentes em todo o território nacional e congregam dezenas de milhares de cidadãos brasileiros de todas as raças culturas e níveis sociais.

Brasília, 24 de março de 2010.


PROF. VICTORIO GALLI
DEP. FEDERAL
PRIORIZANDO A FAMILIA E A EDUCAÇÃO

quarta-feira, 12 de maio de 2010

O cuidado com as Ovelhas (lições bíblicas Jeremias)

O CUIDADO COM AS OVELHAS

Temos uma condenação dos falsos obreiros, que não se importam com suas responsabilidades e assolam e dispersam seu rebanho, como se as ovelhas fossem presas de animais ferozes. Os verdadeiros pastores não seguem as ovelhas, porque estas não têm direção, nem enxergam mais que oito ou dez metros.

Mas o verdadeiro pastor vai à frente, abrindo caminho e tirando os obstáculos. Jeremias avisa que Jeová levantará pastores que alimentem, arrebanhem, cuidem e ame suas ovelhas. A convicção de Jeremias é que Jeová porá no trono um rei davídico, cuja natureza se parece com a sua, Jeová Tsidkenu (o Senhor justiça nossa).

Será este rei quem conduzirá à pátria o povo exilado do reino do norte (7,8). No versículo (5) Jeremias fala de renovo, ou seja, um novo rebanho, tsemach palavra hebraica fala de rebentos, que por vezes surgem nas raízes das árvores. Temos aqui uma imagem de uma árvore que foi abatida, mas que revela um novo surto de vigor. Israel foi abatido, mas se renovaria nas promessas de Jeová.

O QUE É UM PASTOR

Pessoa que cuida de ovelhas. Em linguagem figurada o Antigo Testamento apresenta Deus como Pastor de Israel (Sl 80.1; Ez 34.14). No Novo Testamento Jesus é apresentado como o bom pastor que deu a vida pelas ovelhas (Jo 10.11). Isto mostra a natureza divina com uma das ocupações mais comum em Israel, afim de Israel entender uma das características divina. Abel foi o primeiro exemplo de pastor na Bíblia (Gn 4.2). Reis e líderes de Israel os filhos de Abraão, Isaque e Jacó são assim também chamados (Gn 13.7; Jr 6.3; 49; 19 Jr 23; 4).

Assim como os pastores conhecem suas ovelhas, Jesus conhece as suas intimamente. Os pastores protegiam suas ovelhas em cavernas ou apriscos. Ele chamava-as na manhã seguinte, e elas respondiam saindo imediatamente. Mesmo em um grande rebanho, as ovelhas iam até seu pastor quando ele as chamava. (Jo 10.27). Quando as ovelhas se dispersavam, algumas caiam no despenhadeiro nas colinas rochosas. Após notar a falta delas, os pastores a procuravam e as restituíam ao rebanho (Lc 15.6).

Na Síria e na Palestina lugares áridos, os pastores procuram águas limpas e pastos verdes, pois as ovelhas bebem todos os dias (Sl 23.2). Um antigo poço, lago calmo ou um dique artificial, fornecem água para as ovelhas. Os pastores costumavam levar um balde para as ovelhas que não conseguiam chegar onde havia água. Os pastores usavam fundas de peles de cabra como arma contra os animais ferozes (1Sm 17.49). O cajado e a vara eram para proteção nos abismos, e algumas ovelhas mais impetuosas, o cajado as aquietavam (Sl23. 4).

No Novo Testamento, a palavra pastor refere-se ao provedor, protetor e guia de uma parte do povo de Deus. Ao falar dos guias espirituais o apóstolo Paulo escreveu: "E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores” (Ef 4.11). Naquela época, da história da igreja, o termo pastor ainda não era usado como título. Ele era o guia e significava o cuidado, atenção e provisão ao povo de Deus.

Em (João 10. 1-5) Jesus ensina sobre o verdadeiro pastor e suas ovelhas, uma vez que os fariseus se mostravam incompetentes para serem guias espirituais. No oriente o aprisco era cercado de pedras, ali o pastor deixava as ovelhas à noite a cargo do porteiro que guardava a entrada.


Ao amanhecer, o pastor voltava, e para ele o guarda abria a porta. O ladrão tentava pular o muro, num local longe da vista do guarda. A maneira de entrar no curral revela o verdadeiro pastor. O pastor chama as ovelhas pelo nome os conduzindo para fora, e as ovelhas conhecem a voz do seu pastor, elas não saiam se a voz fosse de outro. As ovelhas dependem do pastor para ser guiada às águas, aos pastos ao descanso, a liberdade da ovelha depende da ação do pastor. Os pastores literalmente era a porta, quando se deitavam na entrada do curral.

As ovelhas saiam e entravam com a permissão dele. Quando Jesus disse: eu sou a porta! Ele é a entrada para a presença do pai, e a saída para uma vida de liberdade e serviço. Jesus mostra o objetivo dos ladrões. Matar roubar e destruir. Ele que explorar as ovelhas, seus objetivos são fins lucrativos. Os falsos pastores são mercenários, explorando as ovelhas, e as abandonando nas horas difíceis. Não tem genuína solicitude para com as ovelhas, pois não são dele. Quantos falsos pastores estão por ai, sem ao menos se interessar pelas ovelhas? O prejuízo ao rebanho vem pelas comidas enlatadas, americanizadas, sem conteúdo bíblico.

A exploração a elas é pelo que as ovelhas podem dar ou o que elas têm a oferecer aos falsos pastores.Jesus como o bom pastor, dá a vida pelas ovelhas. Interessa-se pelo que somos não pelo que temos. Ele se importou com os pobres, as viúvas, as crianças, os aleijados e os párias da sociedade. Ele falou à grande multidão como a uma só pessoa. Ele ouviu e abençoou as crianças, e deu salvação ao malfeitor. Jesus quer salvar a todos, ama a todo o mundo (Jo 3.16).

Bibliografia
Bíblia Dake
Bíblia de estudo Almeida
Dicionário Ilustrado da Bíblia (Vida Nova)
O Novo Comentário da Bíblia (Vida Nova)

Ev. Geziel Silva Costa

segunda-feira, 10 de maio de 2010

A Revista Veja faz apologia ao homossexualismo



Depois do debate do pastor Silas Malafaia sobre a PL 122/2006 no programa do Ratinho, a enxurrada a favor do homossexualismo em todos os meios de comunicação é inevitável.
O Jornal Hoje em duas edições fez apologia ao homossexualismo. E como era de ser esperar, Luiz Mott aparece no programa do Jô com a mais depravada reação contra os héteros que discordam de sua opção.

Agora a revista Veja traz uma matéria de capa, louvando o homossexualismo. Mostra um exagero em estatísticas, quanto ao número de homossexuais hoje no Brasil e sua aceitação pela sociedade. Seria reação contra os héteros? Seria uma intimidação aos contrários à prática?

sábado, 8 de maio de 2010

Oração pelas mães


Jairo Pessoa Guimarães

Quão bendito és Tu Senhor, que nos trouxestes para este mundo, por obra e graça da tua bondade e do teu amor. Bondade e amor, expresso pelo dom da maternidade de nossas mães. É por isso que te louvamos Senhor, pela graça e benção de nossas mães.

Por amor maternal nascemos e sobre esse manto vivemos. Mães que nos conceberam e nos conduziram os primeiros passos. Mães que nos dedicaram o amor que vem de Ti, por obra da Tua Criação.

Deus bondoso, te louvamos por nossas mães. Mães que amam, que sofrem, que esperam. Que se impacientam, que riem e que choram. Mães que te agradecem o fruto da vida, e por ele se doam.

Deus de infinita bondade, hoje e sempre, te pedimos. Abençoe todas as mães do mundo. Ricas e pobres, em todos os lares. Em todos os cantos, em todos os chãos. Quem recebeu o seu amor, nunca esquece.

O amor que ensina, que repreende, que se doa e que o entrega ao mundo. Cumprindo um ciclo de divindade. Da obra de tua criação. Amor, mãe e Deus. Amor de mãe. Mãe de amor. Deus de amor. Mãe dádiva de Deus, dádiva de amor. Abençoados por Deus, sejam os teus dias, mães de todo Mundo.

FELIZ DIA DAS MÃES!
Extraído do site mensagens virtuais

quarta-feira, 5 de maio de 2010

A soberania e a autoridade de Deus (lições bíblicas Jeremias)


A VISITA À CASA DO OLEIRO

OLARIA. (18.3a) O campo de barro onde os oleiros exerciam sua arte, ficava no sul de Jerusalém, além do vale de hinom (v.2; Zc 11.13 Mt 27.10).

(18.3b) Duas rodas eram usadas ou duas pedras a superior e inferior, os oleiros usavam enquanto faziam à cerâmica. A debaixo era movimentada com os pés, feita em forma de disco para fazer girar a de cima, para o molde do barro com os dedos do oleiro.

(18.4a) quando um vaso quebrava, não ia para o lixo, mas sim amassado e voltava à roda, iniciando a obra novamente, até tomar a forma que o oleiro tinha em mente. È isso que Deus declara ter poder para fazer com Israel.

(18.6a) Na profecia anterior, foi oferecida Jerusalém para sempre, a oportunidade de evitar o juízo e a longa linhagem de reis. Estas possibilidades eram possíveis desde que houvesse uma restauração sobre as ordens de Josias. Mas Jeoaquim arruinou tudo cometendo todo tipo de pecado.

A profecia ainda oferecia misericórdia se aceita com os termos de Jeová para moldar a nação. Israel rejeitou as condições imposta por Deus mediante Jeremias, e preferiram andar segundo seu coração (v12). Em seguida a profecia da botija quebrada, dava a entender o juízo e a destruição da nação. A lição do barro das mãos do oleiro fez Jeremias entender, que nem tudo estava acabado para a nação, e apesar da desobediência, seriam quebrados e restaurados.

(18.6b) Casa de Israel, neste caso seria Judá, as dez tribos tinham sido destruídas havia mais de 100 anos e não eram mais uma nação. Alguns estavam em Judá e ajudavam a formar o único reino de Israel.

A SOBERANIA DE DEUS

Existem diversas acepções teológicas e filosóficas a respeito do conceito de soberania. Na teologia filosófica, Deus é soberano porque existe antes de todas as coisas, conhece todas as coisas e pode todas as coisas, e está também no controle de todas as coisas. Na Bíblia, o conceito de soberania divina está bastante associado àquele de um rei celestial, cujas abas das vestes enchem o tempo (Is. 6). No Salmo 48.2 o Senhor é chamado de “grande Rei, cujo reino é eterno porque “reina soberanamente para sempre” (Sl. 29.9).

A Bíblia, a Palavra de Deus, nos ensina que Deus governa sobre tudo e sobre todos (I Cr. 29.11,12). Ele não apenas governa sobre todas as coisas, também está no controle delas (Jó. 42.2; Sl. 115.3; 135.6; Dn. 4.35). A explicitação da soberania de Deus na Confissão de fé de Westminster sumariza esse pensamento afirmando que, “desde toda a eternidade, Deus, pelo muito sábio e santo conselho da sua própria vontade, ordenou livre e inalteravelmente tudo quanto acontece”. Esse conceito, no entanto, tem sido levado a extremos e dado margem à uma visão equivocada da predestinação bíblica. Alguns estudiosos, em certos momentos, exageram na concepção de soberania, em outros, na liberdade do ser humano.

uando se fala em chamada para a salvação, a primeira palavra que nos vem à mente é ‘predestinação’, que, de fato, se encontra na Bíblia, com destaque especial para o texto de Ef. 1.5-11, onde está escrito que “E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo…”. No grego, a palavra é proordzo e aparece seis vezes no Novo Testamento com o sentido de predestinar o qual significa, literalmente, “assinalar de antemão por conhecimento prévio”. Ao longo da história, muitas teólogos se debateram a respeito dessa doutrina. Destacamos, a seguir, algumas perspectivas em relação a essa doutrina:
1) Predestinação Incondicional – delineada por Calvino, a partir de Agostinho, que a definia como “o decreto divino com referência aos seres morais – os anjos e homens”.
A Confissão de Fé de Westminster a apresenta nos seguintes termos: “Pelo decreto de Deus e para manifestação da sua glória, alguns anjos e homens – são predestinados para a vida eterna, e outros preordenados para a morte eterna”;
2) Predestinação Restrita – desenvolvida por Jacob Arminius, que, na verda
de, era um seguidor de Calvino, que se distinguia do seu mestre ao defender que em relação à predestinação ou eleição, trata-se de algo mais ocasionado por parte do livre-arbítrio humano, do que ocasionada pela soberana vontade de Deus, diferenciando-se, assim, da incondicional que ensinava que a salvação humana depende de uma “eleição absoluta e soberana” exclusiva de Deus;
3) Predestinação Condicional – sob a influência arminiana, John Wesley defendia que a “predestinação é Deus designando de antemão para a salvação os crentes obedientes, não sem conhecer antecipadamente todas as obras deles, mas ‘segundo sua presciência’ dessas obras, ‘desde a fundação do mundo’

A palavra “predestinação” se encontra na Bíblia, mas não no sentido que alguns teólogos costumam atribuir. Proodzo, conforme apontamos anteriormente, significa, em grego, “conhecer de antemão” (Rm. 8.29; 11.2; I Pe. 1.20; II Pe. 3.17), muito mais do que “destinar com antecipação”, como se encontra na maioria dos dicionários.
A predestinação para a salvação, nesse contexto, é coletiva e está baseada na presciência divina (Ef. 1.5,11). O propósito de Deus, nesse ato, e no contexto do capítulo 9 de Romanos, não é negativo, mas positivo, diferentemente do que defendem os predestinacionistas incondicionais (Rm. 9.18). Segundo esse princípio, o da predestinação coletiva, vemos que Deus, em Cristo, escolheu a igreja (Ef. 1.11-13).
Deus deseja que todos os seres humanos sejam salvos (I Tm. 2.4-6; TT. 2.11; Hb. 2.9), por isso, todas as pessoas, de algum modo têm alguma iluminação da parte de Cristo para a compreensão da revelação (Jo. 1.9; 12.32). As passagens anteriormente citadas mostram que a expiação no sangue de Cristo tem aplicação universal, pois Ele morreu por todos (II Co. 5.15), portanto, todos quantos o receberem, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus (Jo. 1.11,12).

O CRENTE E A VONTADE DE DEUS

O profeta Jeremias recebe a missão de se dirigir à casa do oleiro, onde compreendeu u pensamento de Deus sobre transformação. As tarefas do oleiro moldando o vaso foram associadas por Jeremias ao trabalho de Deus na vida humana. O profeta assistiu com muita atenção o trabalho do oleiro. Percebeu que o oleiro não conseguiu fazer uma peça de cerâmica na primeira tentativa, fracasso que pode ter ocorrido diversas vezes. Isso foi falta de cuidado ou habilidade do oleiro? Fosse qual fosse a deficiência, o oleiro perseverou, transformando o barro noutra vasilha.

Semelhantemente o Senhor trabalha em nossa vida, e não encontra nenhuma resistência a não ser humana. Assim domina o material aperfeiçoando ao propósito do seu Espírito, transformando a massa num vaso humilde ou generoso. Se a vontade humana não reage de acordo com sua vontade, trona a ser moldado. Este ensino mostra um quadro vívido da soberania divina, sem negar a liberdade humana, conforme a filosofia raciocinada. Jeremias discerne a inferência ética e espiritual.

“Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? Diz o SENHOR; eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel” (Jr 18.6). O profeta entende a ação de Deus na vida de Israel. Se uma nação procede mal, é inevitável que Jeová se arrependa do bem que lhe prometeu em seu benefício.
A mensagem é clara. O exílio, eis que o novo molde em que a nação teria de ser reformada.
“Ora, pois, fala agora aos homens de Judá e aos moradores de Jerusalém, dizendo: Assim diz o SENHOR: Eis que estou forjando mal e formo um plano contra vós outros; convertei-vos, pois, agora, cada um do seu mau proceder e emendai os vossos caminhos e as vossas ações” (Jr 18.11).

O primeiro termo desta passagem chama a atenção para o processo inicial, e o outro para o processo mais contínuo. A moldagem imposta pela vontade do Senhor é impregnada de graça desde que o espírito nacional deixe de ser rebelde e corresponda e obedeça ao que Deus dele pretenda. Instruído pelo Senhor, Jeremias avisa Judá e Jerusalém sobre a maldade que representa o espírito de teimosia. O pecado do povo é grave e trágico, até os elementos da natureza podem ser citados como seus juízes.
Bibliografia
Bíblia Dake
Bíblia de Estudo Almeida
Novo Comentário da Bíblia (Vida Nova)
Ev. Geziel Silva Costa