Alerta Final

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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Lição 1 ( A ação do Espírito Santo Através da Igreja

A Primeira lição é panorâmica, mostrando a visão geral do que havemos de estudar. Nestas poucas linhas, não trago um texto acurado sobre o livro, mas uma visão de um ângulo comum. Nas próximas postagens, estaremos aos poucos escrevendo mais minuciosamente sobre os temas abordados pela revista.

A tradição judaica registra que Lucas era de Antioquia da Síria. Lucas era gentio, e era o único escritor de livros do N.T que não era judeu. Fiel companheiro de Paulo acompanhou-o desde a segunda à última viagem missionária de Paulo. Quando Paulo esteve preso em Cesaréia por dois anos, é bem provável que Lucas estivesse com ele, reunindo materiais, tanto depoimentos orais, como também escritos para a composição de seu evangelho (Lc 1.1-4).

Lucas aparenta ser um homem humilde, sempre se ocultando nos seus escritos. Mais de um quarto dos textos do N.T são provenientes da pena dele. Tinha conhecimento do grego e possuía uma mente brilhante e aberta, mais que qualquer escritor do NT. Ainda Lucas era um historiador dedicado. Nos seus escritos, deixa transparecer sua preocupação com os menos favorecidos, pobres, doentes e rejeitados pela sociedade hodierna. Sendo assim todos estimavam-no, o que levou Paulo a chamar-lhe de médico amado.

O livro de Atos registra a formação da igreja primitiva depois da ascensão de Jesus. Na verdade, o nome Atos dos Apóstolos, pouco tem a ver com os apóstolos, pois raramente trata com eles. Deveria ser chamado de “Atos do Espírito Santo”, pois este é citado 60 vezes no livro. Mas dois apóstolos são destacados aqui, Pedro e Paulo. O avanço do evangelho começa em Jerusalém até Roma, a capital do Império Romano. Para o tratado que Lucas estava montando para Teófilo, ele cita 95 pessoas vindas de 32 países diferentes e 54 cidades e ainda 9 ilhas do Mediterrâneo, dessas fontes ele apanhou informações para seu tratado.

Lucas mostra que “O Caminho” não é uma seita (assim os cristãos do primeiro século foram chamados os seguidores do “caminho”). Também deixa claro que o cristianismo não é nocivo, mostrando a bondade de Deus através dos milagres e maravilhas. Ainda mostra que o cristianismo não ia de encontro com as autoridades e o poder político, pois ele faz questão de mostrar que todas as vezes que estiveram num tribunal, foram inocentados.

O pentecostes foi uma anulação da torre de Babel onde as línguas foram confundidas e as nações separadas. No pentecostes o Espírito reuniu todas as pessoas de todas as nações em uma só comunidade. Assim o Espírito Santo dá origem organizando a igreja. Os discursos feitos por Estevão, Pedro e Paulo, vem a esclarecer a promessa do batismo no Espírito Santo, as promessas a Israel, a vinda do Messias, a morte e a ressurreição de Jesus, as suas ordenanças, o seu reino, o seu retorno, devemos pregar para levar ao arrependimento de todos os que crerem.

Abraços

Geziel Silva Costa

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

LIÇÕES BIBLICAS CPAD - 1º TRIMESTRE DE 2011 ATOS DOS APÓSTOLOS: ATÉ OS CONFINS DA TERRA


Atos dos apóstolos o evangelho do Espírito Santo.


Ao iniciarmos o ano de 2011, nossa Escola Bíblica Dominical será marcada por uma serie de estudo baseado nos escritos canônicos, registrado em Atos dos Apóstolos.

O tema central do livro vai mostrar “A propagação do evangelho pelo poder do Espírito Santo”.

O livro é considerado o 5º evangelho, é o único livro do Novo Testamento que dá continuidade aos acontecimentos narrados nos quatro evangelhos canônicos. Nenhuma outra escritura do NT é tão rica em detalhes a respeito da continuidade histórica da obra de Cristo.
Quando analizamos a visão e forma da escrita usada pelo Dr. Lucas o “medico amado” [CL4. 14] que não andou com Cristo, sendo discípulo de São Paulo, ele ao narrar os fatos conhecido, teve o auxilio do amanuense [copista] conhecido como Teófilo “amigo de Deus”, Lucas narrava e Teófilo escrevia, sem o registro de Lucas, os cristãos de todos os tempos estariam virtualmente desprovidos de qualquer informação a respeito do desenvolvimento inicial, social e a propagação do cristianismo primitivo, isto o torna um escritor habilidoso, um historiador consciente e um teólogo inspirado.
O livro de Atos com 28 capítulos e seus 1007 versículos, é o segundo tratado de Lucas, sendo que o primeiro é o evangelho que leva seu nome, vai iniciar mostrando os últimos atos e ensinos do Cristo ressurreto e sua ascensão, terminando com o aprisionamento domiciliar de Paulo em Roma por dois anos.
No livro de Atos encontramos ao menos 10 divisões principais:

I. O Derramamento do Espírito Santo. [1.12 – 2.41]

II. Os Primeiros dias da Igreja em Jerusalém [2.42 – 8.1]

III. A Persequisão Trazendo a Expansão do Evangelho. [8.2 – 9.31]

IV. A Conversão de Paulo, o Apostolo dos Gentios. [9.1 - 18]

V. Os Gentios sendo alcançados pelo Cristianismo. [9.32 – 12.25]

VI. Primeira Viagem de Paulo como Missionário. [13.1 – 14.28]

VII. Primeiro Concilio da igreja em Jerusalém. [15.1 – 35]

VIII. Segunda Viagem de Paulo como Missionário. [15.36 – 18.22]

IX. Terceira Viagem de Paulo como Missionário. [18.23 – 21.16]

X. Prisão de Paulo e seu Ministério Enquanto Preso. [21.17 – 28.31]



O Livro de Atos é considerado dentro do gênero literário como Histórico, devido à narrativa que ele traz da vida cotidiana da igreja primitiva, com isso ele se torna uma ferramenta importantíssima para se entender o contexto social, econômico, litúrgico e espiritual da igreja fundada por Cristo na Cruz e oficializada no Pentecostes.
Através desta lições reconheceremos que vivemos a dispensação do Espirito Santo, onde de forma singela e implácavel, o Espirito de Deus tem atuado de forma direta na vida da igreja, capacitando os Santos a realizarem a obra do Senhor com autoridade, Amor, e manisfestações sobrenaturais através de salvação de almas, libertações, revestimento de poder[batismo com Espirito] e Curas milagrosas.

A revelação exegética dada ao PR. Claudionor de Andrade, na aplicação de sua Hermenêutica sobre o Livro de Atos, para esse 1º trimestre da EBD de 2011, mostrará e nos ensinará que como igreja, existe parâmetros e normativas a serem seguidos diante de uma visão bíblica Cristocentrica, buscando sempre a unidade do corpo de Cristo para um crescimento espiritual sadio e progressivo do Reino de Deus na Terra.
Essas 13 Lições trarão um fortalecimento para pratica Cristã e um crescimento Espiritual muito grande para os amantes da Palavra e alunos da EBD.



Lições Bíblicas CPAD - 1º Trimestre de 2011
- Atos dos Apóstolos: Até aos confins da terra
Comentarista da CPAD: Pr. Claudionor de Andrade
1. Atos - A Ação do Espírito Santo Através da Igreja.
2. A Ascensão de Cristo e a Promessa de Sua Vinda.
3. O Derramamento do Espírito Santo no Pentecostes.
4. O Poder Irresistível da Comunhão na Igreja.
5. Sinais e Maravilhas na Igreja.
6. A Importância da Disciplina na Igreja.
7. Assistencia Social, Um Importante Negócio.
8. Quando a Igreja de Cristo é Perseguida.
9. A Conversão de Paulo.
10. O Evangelho Propaga-se Entre os Gentios.
11. O Primeiro Concílio da Igreja de Cristo.
12. As Viagens Missionárias de Paulo.
13. Paulo Testifica de Cristo em Roma

Abney San Martin é obreiro da AD e professor da ETADECMAT

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Rebelião e feitiçaria são iguais?

Com base na passagem de Samuel, onde Saul desobedeceu a uma ordem divina contra os amalequitas, vemos o seguinte: “Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniqüidade e idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei" (1 Sm 15:23).

Muitos pregadores têm dito nos púlpitos que existem feiticeiros na igreja. Ainda relacionam uma série de fatores, que segundo eles, são feitiçarias:

Discórdia, desobediência, murmuração, oração contrária, opiniões contrárias e etc. E esbravejam: Tem feiticeiros da igreja, estão fazendo feitiçarias, crente feiticeiro não vai subir!

O significado deste texto é que a rebelião é tão mal como o pecado de adivinhação, e a obstinação é tão mal, quanto adorar falsos deuses, a iniqüidade e a idolatria, tem o mesmo teor de pecado.

"Que ninguém se achará entre ti quem sacrifica o seu filho ou sua filha pelo fogo, que pratique a adivinhação ou magia, nem prognosticador, se engaja em feitiçaria" (Dt 18.10). Nova Versão Internacional (1984)

A rebelião contra Deus, ou desobedecer as suas ordens, é um pecado tão grave, como a culpa de bruxaria, ou qualquer tipo de adivinhação proibido pela lei de Deus, e merece uma punição dolorosa. Deus odeia nada mais do que a desobediência do mandamento, ainda que intenção pareça boa, como no caso de Saul.

Na verdade o que a Bíblia está enfatizando é o teor do pecado. O mesmo peso do pecado de feitiçaria é o de rebelião. Não existe pecadinho e pecadão, mas sim pecado. O teor, a conseqüência, a gravidade são as mesmas para ambos.

Ev. Geziel Silva Costa

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Jacó significa Enganador ou Suplantador?

“E saiu o primeiro, ruivo e todo como uma veste cabeluda; por isso, chamaram o seu nome Esaú, que significa cabeludo” (Gn 25.25).

“E depois saiu o seu irmão, agarrada sua mão ao calcanhar de Esaú; por isso se chamou o seu nome Jacó” (Gn 25.26).

O nome Jacó, em Hebraico Yaakhov, vem do verbo hebraico akhav “tomar pelo calcanhar” ou “pisando os calcanhares”. Foi assim que nasceu Jacó: “No ventre, pegou do calcanhar de seu irmão” (Gn 25.26). (Livro: COMENTÁRIO DE OSÉIAS Esequias Soares CPAD).

A palavra suplantar, que também é aludido ao Nome Jacó, vem do verbo hebraico akhav, suplantar, dar rasteira. O dicionário Aurélio, define assim a palavra suplantar: v.t. Meter debaixo dos pés; derrubar, prostrar, calcar. / Levar vantagem, vencer: suplantar um rival. / Fig. Humilhar, dominar.

Talvez por isso alguns assegurem que o nome Jacó significa enganador. Suplantar significa enganar? Será que uma mãe teria a coragem de Nomear um filho como Enganador? O nome de uma pessoa na cultura judaica era oriundo dos acontecimentos antes, durante e depois do seu nascimento.

Outros asseguram que Jacó significa enganador, por que Esaú assim falou: “Não foi o seu nome justamente chamado Jacó? Por isso, que já duas vezes me enganou: a minha primogenitura me tomou e eis que agora me tomou a minha bênção” (Gênesis 27:36).

Muitas pessoas estão concordando com a afirmativa de Esaú. Jacó, porém não tomou a primogenitura de Esaú, eles negociaram. “Então, disse Jacó: Vende-me, hoje, a tua primogenitura. E disse Esaú: Eis que estou a ponto de morrer, e para que me servirá logo a primogenitura? Então, disse Jacó: Jura-me hoje. E jurou-lhe e vendeu a sua primogenitura a Jacó” (Gênesis 25:31-33).

Pregadores e ensinadores têm malhado Jacó. E dizem que ele, era mentiroso, vivia de dolo, levando proveito sobre outros, não era fiel, e por isso, teve seu nome mudado de Jacó para Israel. Assim recebeu a transformação, depois da mudança de seu nome. A mudança de nome, era uma característica de Deus no AT. Ele mudou o nome de Abraão, Sara etc. Se existe alguém que deve ser sovado, é Esaú que desprezou sua primogenitura. Veja como a Bíblia o considera: “E ninguém seja fornicador ou profano, como Esaú, que, por um manjar, vendeu o seu direito de primogenitura” (Hb 12:16).

Na verdade Jacó enganou e mentiu várias vezes num momento só para seu pai. Mas fez isto por influência de sua mãe, por que o Senhor havia dito a ela: “Duas nações há no teu ventre, e dois povos se dividirão das tuas entranhas: Um povo será mais forte do que o outro povo, e o maior servirá ao menor” (Gn 25:23). “Foi-lhe dito a ela: O maior servirá o menor” (Rm 9:12).

Todavia, as promessas não justificam o engano de ambos (Jacó e Rebeca). Rebeca como Sara, tentou ajudar nas promessas de Deus. Deus é fiel para cumprir suas promessas. Caso Jacó e Rebeca não enganassem o velho Isaque, por outras vias e não pelo engano, Deus cumpriria o que havia prometido. Mas mesmo nesta situação, Deus transformou as maldições em bênçãos, e cumpriu suas promessas na vida de Jacó.

Agora veja as conseqüências do engano na vida de Jacó:

Foi enganado com Lia por Labão (Gn29. 25).

Teve seu salário mudado dez vezes (Gn 31.7).

O animal roubado ou despedaçado pelas feras, Jacó pagava do seu próprio bolso (Gn 31.38-39). Vemos que Jacó foi mais enganado do que enganou.

Jacó tinha sua vida voltada para Deus e depois da visão faz um voto: “Se Deus for comigo, e me guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer e vestes para vestir, e eu em paz tornar à casa de meu pai, o SENHOR será o meu Deus; e esta pedra, que tenho posto por coluna, será Casa de Deus; e, de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo” (Gn 28.20-22).

Veja que o Anjo aparece em sonho a Jacó e o cobra do voto: “Eu sou o Deus de Betel, onde tens ungido uma coluna, onde me tens feito o voto; levanta-te agora, sai-te desta terra e torna-te à terra da tua parentela” (Gn 31.13).

Percebemos a comunhão, o interesse e a obediência dele em servir a Deus: “Depois, disse Deus a Jacó: Levanta-te, sobe a Betel e habita ali; faze ali um altar ao Deus que te apareceu quando fugiste diante da face de Esaú, teu irmão. Então, disse Jacó à sua família e a todos os que com ele estavam: Tirai os deuses estranhos que há no meio de vós, e purificai-vos, e mudai as vossas vestes” (Gn 35.1-2).

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Mudei o Sermão

Alguém me disse: ”Amigo, enquanto você estiver no politicamente correto, pregando e ensinando corretamente, não fará sucesso. Tem que abençoar o povo, pregar BENÇÃO! Deixa a hermenêutica de lado, mande a ética embora, e seja um pregador de milagres, revelação, e pregue só bênçãos, você fará sucesso, a agenda será cheia, e você famoso, conhecido” etc. Fiquei pensativo, e mudei mesmo de posição, agora interpreto os textos da Bíblia, de maneira diferentes veja a ironia:

”Porque os pobres, sempre os tendes convosco” (Jo 12.8). Onde Jesus estava com a cabeça quando disse isso? Que sempre haverá pobre na igreja? ETA Jesus egoísta esse hein? Sendo o dono da prata e do ouro, deseja que haja pobre. O meu Jesus é rico, dono dos céus e da terra, da prata e do ouro, e as bênçãos dele é que enriquece e não acrescenta dores. Mas este quer que muitos continuem pobres. Nem os discípulos dele eram pobres, tinham barcos, e na época quem tinha um barco, era rico. Tinha até um tesoureiro, e se tinha tesoureiro, é porque a movimentação do dim dim era muita.

”Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem {tudo} consomem, e onde os ladrões minam e roubam, não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo, mais do que a vestimenta”? (Mt 6.19,25).

Mas uma vez Jesus está equivocado. Como não ajuntar dinheiro? Será que ele pensava que todos viveriam da obra? Com uma Bíblia na mão visitando, almoçando e jantando por ai? Temos que trabalhar e ajuntar dinheiro mesmo. Como não se preocupar com o sustento? Principalmente com nossa família? Jesus, nós temos família para criar! e temos que se preocupar com nossos filhos sim! Eu tenho que correr atrás do faz-me rir, tenho que comprar um carro novo. E a minha casa, como fica? Jesus estou até pensando em fazer campanhas para adquirir mais, e agora o Senhor me vem com essa! A Bíblia diz que do Senhor é a terra e a sua plenitude. Tudo é do Senhor, e quem não cuida dos seus é pior que o infiel e negou a fé. E Ele diz para não correr atrás de nada! Não se preocupar com nada! É complicado.

“Porque nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele. Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes”. (1Tm 6.7,8).

Paulo fala isso porque não pagava alugue e não tinha família. Ele se contentava com a vida que levava. Se Deus tem mais para dar, porque vou estar conformada com o pão de cada dia, e com as poucas roupas que tenho? Está escrito:Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança” (Ml3. 10). Eu sou dizimista, e está escrito que Deus quer derramar bênçãos mesmo, quer nos tornar ricos, abençoados até o caroço do olho. A riqueza é tão grande, que Malaquias nem teve vocabulário para expressar, por isso ele disse: Uma benção ”TAL”. É meu irmão, a nossa riqueza é do tamanho do amor de Jesus. João disse que Deus amou o mundo de TAL maneira. Ele não tinha palavras para expressar tão grande amor. Essa é sua riqueza material, TAL qual o amor de Jesus. Agora Paulo me vem com essa conversa que tenho que me contentar. Isso foi válido na época de Paulo. Hoje estamos na pós- modernidade, Deus quer enriquecer toda a igreja! Amém? Agora se você é dizimista e não sai da pendenga, problema é seu. Veja como você está dizimando. Se não está enriquecendo está com falta de fé, algo está errado em você. As janelas estão abertas para derramar bênçãos (Riquezas, carro zero, casa nova, dim dim na conta) é só Glória.

“E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência” (Romanos 5:3). Paulo parece que só pensava negativamente. Só tinha derrota para contar. Quem quer passar por tribulação? Eu quero é ser abençoado. Está escrito: ”E o SENHOR te porá por cabeça e não por cauda; e só estarás em cima e não debaixo” (Dt 28.13). Paulo vivia no aperto, porque achava que só Jesus era a cabeça, e nós a cauda. Pensamento negativo este de Paulo. Veja o que ele escreve: Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo”. (Ef 5:23). ”Antes, seguindo a verdade em caridade, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo” (Ef 4:15).Está errado, nós somos a cabeça conforme Moisés, por isso estamos rodeados de Bênçãos, e vivemos por cima. Temos saúde, dinheiro, empreendimentos e muito mais. Não pense negativo igual a Paulo, se não você não sai da pendenga.

”Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína” (1 Tm 6:9). Paulo agora pirou de vez. Quem falou que os que querem ser ricos caem em tentação? Ele não entendia de Bíblia mesmo não. Veja o que a Bíblia diz para a igreja hoje: ”A coroa dos sábios é a sua riqueza” (Pv 14:24). Nós somos os sábios porque escolhemos Jesus, a salvação, o céu, e a vida eterna. Logo, as riquezas de que fala o versículo, é nossa, ETA glória!

”Porque toda a riqueza que Deus tirou de nosso pai é nossa e de nossos filhos” (Gn 31:16). Eu estou dizendo que Paulo era ruim de Bíblia meu irmão, por isso Timóteo não foi milionário e morreu na pindaíba.

”Se me alegrei de que era muita a minha fazenda e de que a minha mão tinha alcançado muito” (Jó 31:25). Não sejas como Jó, não se alegre ou se contente como diz Paulo com o que você tenha. Mas busque mais, Deus tem mais para nos dar. Vamos alcançar muita riqueza como Jó.

”Fazenda e riquezas haverá na sua casa, e a sua justiça permanece para sempre” (Sl 112:3). Agora Davi deu um bom exemplo. Ele foi um homem de sucesso. Ele foi rico e abençoado, até disse: ”nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão” (Sl 37:25). Parece que Davi não conheceu Paulo, que vivia pendengando, e desanimando os outros.

”Assim, excedeu o rei Salomão a todos os reis da terra, tanto em riquezas como em sabedoria” (2 Cr 9:22). Se tivermos fé, formos dizimistas e assíduos nas campanhas, poderemos ser como Salomão. O Deus que servimos é grande, rico, e está com as janelas abertas para despejar na nossa vida.

”Não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção acostumada” (Pv 30.8). Agur servia um Deus pequeno de mais. Parece que estava conformado com as coisas. Ou ele pegou o desânimo de Paulo, ou não conhecia a Bíblia: ”Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei” (Mt 25:21). Agur não conhecia de Bíblia, e vivia conformado, mas veja que até em fim, Paulo escreve algo útil que serve para Agur: ”E não vos conformeis com este mundo” (Rm 12.2). Agur estava conformado com a vida que levava. ”Posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Fp 4:13). Agur não tinha noção do milionário que poderia se tornar usando a fé, sendo dizimista e fazendo campanhas.

Espero que tenha contribuído para o seu sucesso. Saiba que você deve ser cabeça e não cauda. Deve estar sempre por cima e não por baixo. Não aceite a vida miserável, reivindique a vitoria a benção para sua vida. Afinal você é filho do Rei, e quem é filho do Rei é príncipe. E você já viu algum príncipe pobre? Reinaremos com ele. A cidade onde os príncipes vão morar é toda de ouro. ”E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumia, e reinarão para todo o sempre” (Ap 22.5). ”E a fábrica do seu muro era de jaspe, e a cidade, de ouro puro, semelhante a vidro puro”. (Ap 21:18).

Ev. Geziel Silva Costa

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Oração pelas chaves (parte IV)

Volto ao assunto por alguns motivos. A leitura pobre e incompreensível de alguns nos textos que falo sobre a oração pelas chaves. Não conseguem entender a mensagem que transmito. Orar por objetos inanimados a troco do que? Objetos inanimados precisam da ajuda do Mestre? Quando me referi a primeira vez sobre orar por chave, era orar literalmente: “Senhor abençoa esta chave”! Se for uma representação, apresentando as chaves a Deus, em forma de gratidão orando pela vida de quem as recebeu, é outra coisa. Mas tem gente que ora literalmente por elas.

A minha opinião é minha, e não pode dar diretrizes à maioria. Quem quiser orar por chaves, correntes, cadeados e madeiras que o façam. A crença e a opinião de cada pessoa são delas. Agora meu pitaco, minhas idéias, está na liberdade de expressão. O que me intriga, é que pensar diferente, discordar de comportamentos, idéias e opiniões, leva muito a pensarem que somos inimigos de quem discordamos. Não sou contra ministério, obreiros, cultos ou pessoas, por acreditar de forma diferenciada.

A análise que faço, é que antes as pessoas testemunhavam a público quando recebiam algo da parte de Deus. E os motivos que a levavam a testemunhar, eram o aumento da fé, da perseverança e fidelidade a Deus. Hoje não se testemunham mais, e sim apresentam as chaves. E os motivos são outros, para que todos venham correr atrás das “BENÇÃOS”. De quem será a próxima benção? Quem veio receber benção? Quantos estão esperando uma benção? Já não vamos mais à igreja louvar e adorar, e acima de tudo agradecer a Deus, mais buscar bênçãos. Enquanto que a Bíblia Diz: “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem” (Jo 4.23).

Já expliquei que a frase de Deuteronômio usada hoje como jargão, que o crente é cabeça e não cauda. Foi primeiramente usada pelos mercadores da fé dos EUA. Quem é cabeça, não adoece, não vive triste, não passa prova, aperto, fracasso, é só benção pura, Aleluia! Para muitos, isto é ser cabeça. Quando falamos que estas promessas foram feitas a Israel dizem: “Nós somos o Novo Israel, e estas promessas são literalmente para a Igreja também”! Então porque não guardamos o sábado? Onde está a ordem sacerdotal? Onde está a cerimônia do sacrifício no templo? Não dá para entender a hermenêutica destas pessoas.

Estava comentando e dizendo, que talvez eu preferisse ter continuado ignorante, sem conhecimento bíblico. Assim iria engolir tudo que falassem no púlpito, acreditar em todas essas ladinhas que fazem hoje, e tudo estava bem. Assim não me intitulariam de incrédulo com as meninices no culto, fracassado por não crer nas bênçãos, e contra a obra por falar o que penso disto tudo, e ser sabichão, por interpretar a Bíblia diferente da maioria. Talvez assim não sofresse tanto com as aberrações doutrinárias e as heresias que existem em nosso meio. É impressionante saber o quanto fomos contrários as aberrações e heresias dos neopentecostais, e agora estamos iguais se não pior que eles.

Mas acredito que esta vontade de aprender mais da Bíblia que Deus colocou em meu coração, foi para fazer a diferença. Por mais que ela seja literalmente pouca, tem ajudado a muitos. Pela graça e bondade de Deus, temos influenciado pessoas para o lado correto das coisas, e para verdadeira compreensão da Bíblia. Dizimamos, ofertamos, cultuamos e servimos a Deus, não pelo retorno, mas por amor a Deus, e pela sua obra. Paulo diz que o amor, “não busca os seus interesses” (1Co 13.5).

Ev.Geziel Silva Costa

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Marco Feliciano falta com a verdade

Marco Feliciano adota prática do PT

Foi com muita relutância que comecei a escrever esta postagem. Não tenho interesse na polêmica pela polêmica. Mas entre omitir-me e deixar que inverdades sobre questões públicas sejam proclamadas alto e bom som e eu permaneça em silêncio, isso não faz parte do meu feitio. Há mais de três dias, quando tomei conhecimento da carta que Marco Feliciano escreveu em apoio a Dilma Rousseff, que estou com isto atravessado na garganta. O pregador triunfalista faltou com a verdade. Parece que o mal da dissimulação que o caracterizava em sua itinerância agora transbordou de vez em sua curta convivência com o PT. Entre outras coisas que não pretendo refutar aqui, veja em vermelho, ipsis literis, o que ele registrou, com os meus destaques em negrito:

Lula não fechou igrejas e também não permitiu que as igrejas fossem consideradas associações, preservando a liberdade da sua homilia acerca das contribuições feitas livremente pela sua membresia, projeto esse que já tinha sido aprovado pelo PSDB, através da sua maioria na câmara e caminhava para ser colocado em vigor através do novo Código Civil, que acabou sendo alterado a pedido de Nosso Presidente.


Há aí duas inverdades gritantes. Elas mostram que Marco Feliciano nem bem iniciou o seu mandato e já assimilou a prática petista de usar a mentira como método para fazer prevalecer os interesses do... PT! Para refrescar a memória, o parágrafo acima tem a ver com o novo Código Civil que entrou em vigor no final de 2002, o qual, entre centenas de mudanças, transformou as igrejas em associações. Com isto claro, vamos desmascarar por ordem ponto por ponto as inverdades do pregador triunfalista.

1. É mentira deslavada que o novo Código Civil tenha sido aprovado pelo PSDB através de sua maioria na Câmara. Esse foi um trabalho de várias legislaturas, cuja tramitação teve início com o Projeto de Lei 634/75, originário da Mensagem 160/75 enviada ao Congresso Nacional pelo então presidente Ernesto Geisel, que resultou na Lei 10.406/2002, instituindo o novo Código Civil, aprovada pelo consenso dos parlamentares, inclusive os representantes do PT, e sancionada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso no final de seu mandato. Não foi obra de um partido nem de um mandato, mas da contribuição de vários setores da sociedade, inclusive do mundo jurídico, que durou exatos 27 anos! Quando começou a tramitar, o PSDB não existia, eu tinha 21 anos e o pregador triunfalista, se não era ainda criança, talvez estivesse entrando na puberdade!

Apenas para pôr os pingos nos "is", a primeira comissão instalada para analisar o projeto teve como presidente Tancredo Neves (não tinha sequer sido eleito presidente pelo Colégio Eleitoral!) e como relator João Linhares. A partir daí cada legislatura instalou a sua comissão, que teve presidentes e relatores diferentes até o projeto seguir para o Senado, onde sofreu modificações, para então retornar à Câmara para a elaboração da redação final, seguindo à sanção presidencial, depois de aprovado sem voto contrário na Casa, em 06/12/02. Esses são os fatos, registrados nos anais da Câmara dos Deputados, e não o que Marco Feliciano escreveu de maneira astuciosa em sua carta.

2. A segunda mentira deslavada é a que afirma ter o presidente Lula pedido a alteração feita no novo Código Civil, que retirou das igrejas o caráter de associação e as considerou organizações religiosas de direito privado. Sequer foi ele quem tomou a iniciativa de enviar ao Congresso emenda nesse sentido. A pessoa que primeiro alertou para o problema - é preciso ser justo - foi o deputado Pedro Ribeiro, que, a princípio, era uma andorinha solitária a levantar a lebre. Esse foi um momento que vivi com muita intensidade, do qual conheço os detalhes por dentro. A primeira reunião pública em que ele tratou do assunto foi em São Paulo, num encontro de líderes, levando em conta que as igrejas já se preparavam para adequar os seus estatutos à nova norma.

Não pretendo descer aos pormenores, para não esticar demais o texto, mas o que era apenas um pingo d'água no oceano - o grito do deputado - começou a ganhar corpo, principalmente a partir da pressão da Frente Parlamentar Evangélica. Depois de muitas, intensas e extenuantes negociações, que custaram conceder aos partidos políticos, em troca, os mesmos privilégios, chegou-se a um denominador comum na redação da emenda, que cumpriu os ritos legislativos até seguir para a sanção do presidente Lula. A única coisa que ele não fez foi vetá-la, mas, repito, não teve qualquer outra iniciativa. Se alguém merece ser reconhecido é o deputado Pedro Ribeiro, que jamais desistiu de sua empreitada, mesmo não encontrando, a princípio, eco em seus pares. Esse é o fato, e não o que o pregador triunfalista escreveu astuciosamente em sua carta.

Acredito que alguém já esteja com a língua coçando para dizer: pelo menos há uma verdade no que Marco Feliciano escreveu. Lula não fechou igrejas. Até neste ponto o que existe são aparências. O presidente de fato não interditou templos, mas contribui para criar restrições extremamente perigosas para a liberdade de culto, quando permite que o PT apresente e insista na aprovação do PLC 122/06, quando propõe banir os símbolos religiosos das repartições públicas e quando estabelece a intenção de criar conselhos para a diversidade religiosa, como se a fé pudesse ser tutelada pelo Estado. Se isso não é querer fechar as igrejas, o que é então?

Ou seja, não há por onde escapar. O parágrafo escrito por Marco Feliciano está todo eivado de mentiras. Que ele tenha lá suas predileções, é seu direito, ainda que não conte com a minha concordância. Que defenda a sua candidata com inverdades, não posso aceitar. Temo que com esse péssimo início o mandato de Marco Feliciano não acabe bem.

PS. Como não tenho tempo e condições de viajar pelo Brasil em caravanas, como está fazendo Marco Feliciano ao lado de outros, para desmentir os "boatos" sobre a Dilma, segundo apurou o blog do Daladier Lima, fiquem à vontade para reproduzir a postagem desde que citada a fonte.

Texto escrito pelo pr Geremias do Couto,
extraído do seu blog

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Ainda somos Protestantes?

Eu volto a repetir, concordando que qualquer partido faria o mesmo que o PT. Concordo que não devemos tomar partido. Por outro lado o direito ao voto nos é concedido. O voto é o direito concedido a alguém para nos representar. Nesse ponto, a quem vamos conceder a nossa representação através do voto? A quem está a favor das leis contrárias à Bíblia? Esse é o ponto, conscientizar o povo evangélico. Aqui vale a velha máxima. Votar no menos pior.

Quando digo que a igreja deve protestar, não é tomando partido mas sim, não aceitar calada, pois quem cala consente. Os cristãos de Roma, além de não adorarem o Imperador, proclamavam em alto e bom som, adoração e reverência somente a Deus. Quando Paulo diz:Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores (Rm 13), devemos obedecer, enquanto suas leis não infringirem com a lei divina, fora isso, não devemos obedecer, e sim dizer como Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens (At 5.29).

Protestar não é tomar partido. Éramos conhecidos por protestantes, porque pregávamos contra a idolatria... Daniel e Gunnar Vingren, e a igreja em Belém, pregaram e muito contra a idolatria. Nas ruas, pregavam até mesmo contra o Ciro de Nazaré, que levam quase dois milhões de fiéis às praças. Distribuíam folhetos, pregavam ao mesmo tempo na praça, apesar das perseguições etc, etc, etc.

Quero dizer que devemos protestar, porque, parece que estamos aceitando as leis contra o Estado Laico. Parece que estamos aceitando a legalização da iniquidade. Policarpo pregava no templo e em praça pública contra o pecado. Todos, crentes ou não, sabiam de seu sermão. Quando o procônsul romano Antônio Pio, e as autoridades civis tentaram persuadí-lo a abandonar sua fé em sua avançada idade, a fim de alcançar sua liberdade, Ele entretanto, respondeu com autoridade: “Eu tenho servido Cristo por 86 anos e ele nunca me fez nada de mal. Como posso blasfemar contra meu Rei que me salvou? Eu sou um crente”.

Talvez eu pense diferente quanto à crentes na política. Mas quero deixar em questão, esse silêncio da igreja.No século II, os apologistas defenderam a fé publicamente. No século III, Orígenes de Alexandria deixa um legado perturbador, e o cristianismo se organiza contra o sistema pecaminoso. Vemos nessa época a igreja respondendo no Concílio de Nicéia, Atanásio sustentando irredutivelmente a fé. Poderia continuar, mas vocês sabem muito bem a marcha da igreja.

Se a igreja deve passar por isso, para acordar, passaremos discordando do sistema arquitetado pelo diabo, que outrora atinge a fé, a Bíblia e a igreja. Sansão morreu, mas morreu na luta. "Morra eu com os filisteus". Quando Jesus disse:Pois também eu te digo que tu és Pedro {Gr. Petros} e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela (Mt 16.18). Não é a igreja que deve resistir as investidas do inferno, mas sim, o inferno que não resiste a pregação, o poder da palavra, o poder transformador de Deus. Então vamos contra as portas do inferno com a mensagem da graça, protestando contra o sistema falido do diabo, e salvando alguns arrebatando-os do fogo (Judas).

Abraços
Gezie

domingo, 26 de setembro de 2010

Sim, eles apóiam o assassinato de inocentes no ventre

A falácia de que Dilma mudou de posição sobre o aborto e o vergonhoso discurso de Edir Macedo

Ontem, Dilma Rousseff, candidata do PT à Presidência da República, em debate promovido pela CNBB com os presidenciáveis, tergiversou, tergiversou, mas não conseguiu esconder que defende, sim, na prática, a descriminalização do aborto. Na ocasião, disse Dilma que “a vida é um valor que nós, seres humanos, temos que respeitar” e que ela é “pessoalmente não favorável ao aborto”, mas que, apesar disso, defende que o aborto seja tratado como “questão de saúde pública” e enfatizou que ela iria “defender as mulheres”. Ou seja, o mesmo discurso de sempre, que parafraseio e sintetizo a seguir: “Ninguém gosta de abortar e eu sou pessoalmente contra o aborto, mas o aborto deve ser descriminalizado independente do que eu acho sobre ele, porque é questão de saúde pública”. Não, aborto não é questão de saúde pública. É assassinato! Aborto não é preocupante porque é uma agressão ao corpo da mulher, mas porque é um assassinato à criança no ventre dela. Quem é contra o aborto não defende as mulheres que querem abortar, defende a vida no ventre delas. Se pessoas cometem esse crime usando agulhas de crochê, isso não significa que o Estado deve dar-lhes condições de cometer o crime de forma mais sofisticada.

Diante do clima de desaprovação da platéia pelo que já havia dito sobre a questão, ao ser confrontada de forma direta com a pergunta se ampliaria ou não os casos em que o aborto é permitido na legislação brasileira, a petista suavizou o discurso pró-aborto, dizendo: “Não vejo muito sentido em ampliar os casos”. A pancada viria na sequência, quando foi a vez de a evangélica Marina Silva, candidata pelo PV, responder sobre o assunto. Uma das primeiras coisas que disse foi: “Não faço discursos diferentes para plateias diferentes”, em uma referência clara a Dilma. Pela primeira vez no debate, o público se manifestou em ovações.

Mas, para quem ainda se deixa levar pela falácia de que Dilma não é favorável à legalização do aborto, eis mais informações:

1) Em entrevista à revista Marie Claire, edição de abril de 2009, Dilma defendeu a legalização do aborto abertamente: “Duvido que alguém se sinta confortável em fazer um aborto. Agora, isso não pode ser justificativa para que não haja a legalização”.

2) Em 7 de maio deste ano, em entrevista dada ao Encontro de Editores 2010, promovido pela revistaIstoé, ao responder a uma pergunta da jornalista Gisele Vitória, diretora de redação da revistaGente, sobre o aborto, afirmou Dilma: “O aborto é uma agressão. Ao corpo. (...) O aborto, do ponto de vista de um governo, não é questão de foro íntimo, é uma questão necessariamente de saúde pública. Tem que ser seriamente conduzido dessa forma. (...) Sou a favor de uma legislação que obrigue a ter tratamento para as pessoas, atendimento público para quem estiver em condições de fazer o aborto ou querendo fazer o aborto”. E citou como exemplo o que ocorre “nos países desenvolvidos do mundo inteiro”, numa referência aos Estados Unidos, que descriminalizaram o aborto, via Suprema Corte, em 1973; e à boa parte dos países europeus, que fizeram o mesmo já faz alguns anos. O vídeo com esse trecho da entrevista de Dilma pode ser acessado aqui.

3) Ao sair de uma missa em São Paulo em 15 de maio, Dilma afirmou que a legalização do aborto no Brasil é algo que tem que ser feito independente de sua opinião pessoal sobre o assunto. “Não é uma questão se eu sou contra ou a favor, é o que eu acho que tem que ser feito”, asseverou. Na mesma entrevista, cometeu a gafe de comparar o assassinato de uma criança no ventre de sua mãe com arrancar um dente: “Não acho que ninguém quer arrancar um dente, e ninguém tampouco quer tirar a vida de dentro de si”.

4) O programa original de governo de Dilma Rousseff entregue ao TSE no início de julho traz a proposta de legalização do aborto, afirmando que “o Estado brasileiro reafirmará o direito das mulheres de tomarem suas próprias decisões em assuntos que afetem o seu corpo e a sua saúde”. Após ser criticada por isso, seus assessores mudaram o texto do programa neste ponto, bem como em outros pontos no mínimo polêmicos que foram ressaltados pela imprensa à época.

5) Finalmente, lembremo-nos do Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (publicado em 21 de dezembro de 2009 e que foi redigido, como todo decreto presidencial, na Casa Civil, então conduzida pela ministra Dilma Rousseff), que defendia abertamente a legalização do aborto no Brasil. Em sua Diretriz 9, afirmava o Programa que o governo federal se comprometia a “apoiar a aprovação do projeto de lei que descriminaliza o aborto, considerando a autonomia das mulheres para decidir sobre seus corpos”. Aproveitando: é a maior falácia defender o aborto lembrando que a mulher deve ter autonomia sobre seu próprio corpo, porque tal princípio não se aplica ao caso do aborto, posto que a criança no ventre de sua mãe não é o corpo dela, mas um outro corpo dentro do corpo dela. É uma outra pessoa dentro dela, que tem tanto direito à vida quanto sua genitora.

Bem, ainda sobre o tema aborto, não poderia deixar de mencionar o vídeo que circula na internet já há alguns dias em que Edir Macedo, líder da Igreja Universal, defende abertamente a legalização do aborto. O vídeo pode ser assistido aqui. Recentemente, o pastor e amigo Ciro Zibordi escreveu excelente texto neste site criticando esse discurso bizarro de alguém que se intitula cristão e líder cristão (leia aqui). Além do que o irmão Ciro já pontuou, indico aos queridos leitores que assistam, logo depois de assistirem ao vídeo do discurso abortista de Macedo, a esses importantíssimos vídeos: o excelente documentário de apenas meia-hora O Grito Silencioso(veja-o em três partes: a primeira aqui, a segunda aqui e a terceira aqui) e o depoimento tocante de uma jovem cristã que conta como foi abortada por sua mãe, mas sobreviveu (assista-o em duas partes: a primeira aqui e a segunda aqui). Não deixe de assisti-los e de mensurar, após fazê-lo, o quanto são ignóbeis as palavras do senhor Macedo.


Fonte CPAD news

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A TV Brasileira


Estudos relacionados a programação da TV brasileira, mostram que o aumento no número de divórcios, gravidez na adolescência, consumo de drogas e violência estão diretamente ligados também a influência da programação televisiva contra os valores da família. Durante a programação, a mídia vai pulverizando, de maneira sutil, modelos, conceitos e valores, quase sempre diferentes dos valores cristãos, éticos e morais que adotamos para nossa vida e irão influenciar diretamente na dinâmica familiar.

A comunicação entre os membros da família fica prejudicada quando a televisão ocupa o espaço que a família teria para conversar, principalmente a noite, quando toda a família está em casa.

Na busca pela audiência, muitas novelas apelam insistentemente para cenas de violência irrestrita, mostrando o ato sexual, cenas de violência e consumo de drogas em horário nobre. Isto tem levado a muita gravidez precoce na adolescência, pois as meninas aprendem desde cedo sobre o sexo, e muita das vezes, aprendem ao lado dos pais que acham tudo isso normal, assistindo a uma cena de novela.

A infância e a adolescência estão mais curtas, e cada vez estas meninas estão trocando as bonecas por um filho de verdade e os meninos trocando os carrinhos por um revolver ou um cachimbo de crack, e isto já virou uma questão de saúde pública. O aumento do divórcio tem destruído muitas famílias e quem sofre são os filhos.

Segundo o Painel Nacional de Televisão do Ibope, nossas crianças passam a maior parte do tempo livre em frente à televisão, em média 04 horas e 51 minutos por dia.

Queridos pais, verifiquem que tipo de programação seus filhos e vocês estão assistindo. Rejeitem os valores que a mídia através das novelas passam para dentro do seu lar. Seus filhos são mais preciosos do que qualquer tipo de programação. Sua família é importante.

No lugar da programação da TV, façam um culto domestico, lendo a Bíblia Sagrada para toda a família. Jesus se interessa pela tua família. Procurem uma Igreja Assembléia de Deus e participem, pois esta é a maior e melhor programação para sua família.

Extraído do Jornal Mensageiro da Paz, CPAD número 1.486.