Alerta Final

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sábado, 23 de maio de 2009

Ministro na marcha da Maconha





RIO - Mais de mil pessoas, entre elas o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, participaram da chamada Marcha da Maconha, uma manifestação que aconteceu em Ipanema, no Rio de Janeiro, e em outras 250 cidades do mundo para pedir a legalização do uso da erva.



A manifestação mais intensa no Brasil aconteceu no Rio de Janeiro, onde cerca de 1.200 pessoas se reuniram a favor da descriminalização do uso da maconha e marcharam pela praia de Ipanema de forma pacífica.




Também foi grande a manifestação em Porto Alegre, onde cerca de 500 pessoas se reuniram com o mesmo objetivo, assim como em Brasília, Belo Horizonte e Juiz de Fora.



Em todos os casos, os manifestantes repudiaram a decisão de tribunais regionais, que proibiram a marcha em várias cidades do país por considerá-la apologia ao uso de drogas ilícitas.

Texto extraído

http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,carlos-minc-participa-da-marcha-da-maconha-no-rio,368228,0.htm

O que acontecerá, se todas as manifestações da população resultarem marcha,para a satisfação do seu egoismo? Logo estaremos vendo a marcha para a liberação da criminalidade,pedofilia,prostituição etc etc etc. "Isto é uma vergonha".

Geziel Silva Costa

quinta-feira, 21 de maio de 2009

O FIM DA LEI É CRISTO


O FIM DA LEI É CRISTO


Interpretamos que o fim da lei é Cristo, não como o fim da validade da lei, ou que ela tenha sido anulada. Os dez mandamentos, sendo cinco referentes a Deus, e cinco referindo-se ao próximo, são os dois grandes mandamentos no NT. O primeiro e grande mandamento do NT é: "Amar a Deus acima de todas as coisas. E o segundo semelhante a este, amar ao próximo como a ti mesmo".


Quem ama a Deus não toma seu nome em vão, não tem outros deuses e etc.
Quem ama o próximo não mata, não o rouba, não difama e etc.
Como vimos a lei não está anulada, nem perde a validade. O sentido mais provável é que Cristo põe fim ao regime da lei. O texto de 2 Co 3:7-16

"E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória,Como não será de maior glória o ministério do Espírito?Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça. Porque também o que foi glorificado nesta parte não foi glorificado, por causa desta excelente glória. Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que permanece.

Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar. E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório.Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido;E até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles.Mas, quando se converterem ao Senhor, então o véu se tirará".

Nos mostra que uma das fraquezas dos israelitas foi não perceberem que o fim do ministério de Moisés era Cristo. Cristo era o objeto Glorioso da administração da Lei, mas o véu estava posto sobre o coração daqueles israelitas de maneira que eles não puderam Ter essa visão, e tentaram uma auto-justificação. O texto de Gl 3:23, 24



"Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei, e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar.De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados".
Também aponta para esta mesma verdade quando chama a Cristo de “fé que está para ser revelada”.
Aqui, não é somente a Lei moral que está sendo referida, mas todo o Pacto Mosaico do Sinaítico era comparado à direção e à disciplina de um pedagogo. Nesse sentido, a Lei não somente aponta o pecado do homem, não somente o condena, mas apresenta-lhe o caminho da sua salvação: Cristo.

A letra mata

Retomando a questão, mas respeitando seu contexto bíblico, alertamos que a letra a que Paulo se referiu não pode ser identificada como sendo o estudo (conhecimento) teológico. Até porque o apóstolo era um dos doutores da igreja (At 13.1) "E na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé e Simeão chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes o tetrarca, e Saulo".
E jamais poderia pensar assim. Acreditamos que são dispensáveis aqui quaisquer comentários sobre a erudição e a aplicação de Paulo aos estudos. Isso é uma prova cabal dos benefícios da educação teológica!

Não é a lei nem a palavra de Deus escrita, em si mesmas, que destroem. Trata-se, pelo contrário, das exigências da lei, que sem a vida e o poder do Espírito, trazem condenação. Mas mediante a salvação em Cristo, o Espírito Santo concede vida e poder espiritual ao crente para que este faça a vontade de Deus. Mediante o Espírito Santo, a letra da lei já não mata. No seu contexto, esta linha de 2 Coríntios 3:6 "O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica".

Expressa um contraste importante entre a impropriedade do sistema do Velho Testamento e a suficiência de Cristo para nos salvar do pecado. A "letra" representa o "ministério da morte, gravado com letras em pedras" que foi dado aos israelitas através de Moisés" (3:7, 3). O “Espírito” representa a nova aliança de Cristo, revelada através do Espírito Santo e escrita em nossos corações (3:3, 4, 6,8).

Geziel Silva Costa

sábado, 16 de maio de 2009

A UNIDADE DA IGREJA DE CRISTO


A unidade está no próprio ser da Igreja de Jesus Cristo. Está junta à santidade e a postolicidade . Achamos no Novo Testamento a união implícita, Jesus ora pelos seus discípulos para que todos sejam um, pois o rebanho é um só, e um só é seu pastor, há somente um corpo e um só Espírito como também um só Senhor e uma só fé e um só bastimo, um só Deus e pai de todos. Todos os batizados que comem pão na mesa da ceia é um só corpo. Cristo derruba a separação, Ele não divide, mas une. Deus quer que seus seguidores sejam unidos. Quando Jesus se preparou para sua própria morte, uma das primeiras coisas em sua mente foi a unidade dos seus discípulos:


"Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste" (João 17:20-21). Que em nossas comunidades possamos vislumbrar a unidade tanto quista por Jesus, elevando nossa reflexão para o que diz Paulo em sua Primeira Carta aos Coríntios, capítulo 12, versículos 3b, 4 e 5, onde está escrito que "ninguém pode dizer: Senhor Jesus, senão pelo Espírito Santo. Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo. E também há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo".


Ainda assim, com o seu objetivo em foco, a unidade, teve diversas formas de diversidade na igreja, o NT é um livro plural onde ouvimos variedade de vozes. A primeira cristandade ensaiou diversos modelos. A igreja de Cristo mostrou capacidade de se habituar em diversos ambientes e novas exigências. A igreja se alojou de dois ambientes culturais distintos, o hebraico e o helenista. Os primeiros cristãos eram judeus, os doze apóstolos, Paulo era um judeu helenista, Tito era de origem pagã.

A notícia de Jesus e sua mensagem tinham que ser traduzida a vários idiomas, ai surge as dificuldades e as tensões. Um momento decisivo da vida da Igreja foi o Concílio dos Apóstolos (At 15). O debate estava em torno da controvérsia entre os cristãos-judeus e os cristãos-gentios sobre a circuncisão de não judeus. Ressalta-se o versículo 28 que resume a decisão expressando que "pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor maior encargo além das cousas essenciais..." [2]. Assim, evitou-se o cisma e a formação de duas Igrejas.


Outros fatores são a biografia individual, a classe social e o gênero, a etnia etc.No entanto o Novo Testamento não é um amontoado de retalhos, não contém textos aleatórios, não apregoa um ideal de pluralidade caótica. São expressões autênticas do evangelho, por isso foi canonizado. O novo Testamento tem um texto, um eixo gravitacional, um ponto referencial, que é o próprio Jesus Cristo que mantém unidade e veracidade. Isto não significa homogeneidade, pois diversidade é a marca da criação. A figura do corpo apresentada por Paulo é um exemplo disso. É um só corpo com diversos membros diferentes.



A igreja de Corinto estava dividida em partidos – schismas em grego (cujo sentido primordial é rasgão, como de um tecido). Apelando à origem da palavra, a igreja de Corinto, como algumas contemporâneas se encontravam retalhadas por divisões, contendas e partidarismos. Em Ef. 4.3-4, Paulo admoesta aos irmãos daqueles tempos, e o mesmo Espírito fala hoje às igrejas a fim de que sejamos um no Senhor. Na verdade, é esse mesmo Espírito que trabalha em nós a espiritualidade, para que sejamos um no Senhor (Jo. 17. 21-23).



O compromisso com a paz seria mal-entendido com o pleito em favor de ilimitada tolerância. Paz não tolera o ódio, e assim união entre os membros é um ideal do evangelho. Verdades irrenunciáveis, fenômeno como heresias, conhecidas e combatidas no novo Testamento, assim Paulo defende a fé entre os hereges na Galácia, do mesmo modo a igreja precisa de compromisso com a verdade. Assim também precisamos de compromisso com o amor. Jesus tinha compromisso com amor, dispensou atenção aos diferentes, pobres, pecadores, discriminados, pagãos etc. Foi em busca dessa gente mostrando amor. Não devemos conjugar paixão pela verdade com paixão pelo amor. Verdade sem amor é cruel e humana e até incita ódio. Em Jesus vemos ambas as coisas, amor e verdade.



O concílio dos apóstolos teve por assunto os judaico-cristãos, gentílico-cristãos. Surgiu, porém, ali uma disputa, quando alguns, vindo da Judéia, ensinavam que a circuncisão, e com esta também a observação de toda a lei mosaica, era necessária para a salvação. Paulo e Barnabé eram contrários a essa doutrina e foram, com alguns outros, enviados pela comunidade de Antioquia a Jerusalém, para propor esta questão, de tamanha importância, O encontro impediu o surgimento de duas igrejas, uma judaica e outra gentílica, evitando assim um cisma mortal para a cristandade.



Outro exemplo é o projeto da coleta que Paulo propôs. Mostra o débito dos gentílicos-cristãos com os judaicos-cristãos de onde veio a salvação. A igreja de Cristo é uma só, seus membros vivem pela graça, e pela fé que é o mais poderoso fenômeno da união.





Geziel Silva Costa

sábado, 9 de maio de 2009

ECUMENISMO


A palavra ecumenismo “ecumene” (ecumênico, ecumenismo) provém do grego “oikoumene" e também do radical grego oíkos (casa, terra habitável, universo), e tem o sentido de universal. Tem a mesma origem etimológica como “ecologia”, “economia”, "ecossistema" e outros.

Na tradução grega do Antigo Testamento, o termo é usado para designar a salvação universal (Salmos, 16 vezes Isaías 14). No Novo Testamento aparece em (Lucas, Romanos, Atos). Sobre o aspecto político designa o império romano. Sobre a perspectiva cultural o mundo helenista, para a primeira cristandade a ecumene passa a ser vista o campo missionário. Depois o termo foi aplicado a toda a igreja difundida por toda a terra. Igreja toda, igreja católica, igreja universal. Ecumenismo quer a unidade da humanidade, e da sociedade, isso que o (CMI) sempre enfatizou.

O ecumenismo é uma expressão genérica que se refere a um conjunto de tendências e movimentos com a finalidade de reunir, sob as mais diversas formas, os vários ramos do cristianismo. Desde a separação entre as igrejas do Oriente e do Ocidente (Grande Cisma de 1054 até a Reforma Protestante do século XVI, em decorrências da qual surgem outras divisões como luteranos, anglicanos, calvinistas etc.


Houve tentativas de reconciliação. As divisões sempre existiram, já no Novo Testamento houve grupos sectários, ameaças de heresias e etc. Houve grupos como os gnósticos, pelagianas e outras. No âmbito protestante, por sua vez, as divisões se acentuaram durante o século XVII, e com a cisão no anglicanismo (termo médio entre o catolicismo de renovação de Jonh Wesley, que deu origem ao metodismo, no século XVII.

O ecumenismo que se busca hoje, ao contrário, promove uma união com base no que poderíamos chamar de “menor denominador comum” (usando terminologia matemática). Seus porta-vozes confundem a unidade dos verdadeiros crentes, como João a descreve (veja Jo 17.21-23), com a união de igrejas e organizações ou, ampliando ainda mais sua abrangência, com a união de todos os que de alguma forma crêem em Deus ou em alguma divindade.


Segundo o texto o ecumenismo tem por objetivo produzir a unidade cristã, pretende fazer visível a unidade que já existe em Cristo. O ecumenismo é promovido por diversos grupos e acontece em muitos níveis, por exemplo, ecumenismo eclesiástico, o dos movimentos, o de base e de cúpula, existe um ecumenismo prático e outro doutrinal um em liturgia outro em oração, espontâneo e outro organizado, a nível local, regional, nacional e internacional. Ecumenismo é um fenômeno multifaceado, e vários são os seus métodos, seus jeitos e sujeitos.

Apesar de promover boa causa, o ecumenismo encontra múltiplas resistências, provoca temores ameaças À própria identidade sofre suspeita de sincretismo e etc. Tudo quanto dissemos antes nos leva a refletir sobre o terceiro aspecto do ecumenismo: a sua relação com a missão evangelizadora da Igreja. O Concílio Vaticano II é mais claro do que nunca, quando confirma isto. No pensamento dos Padres conciliares, a Unitatis redintegratio é um texto que está intimamente ligado ao do Ad gentes, sobre a atividade missionária da Igreja.


Trata-se de dois momentos de uma única abordagem sobre o anúncio da Boa Nova aos homens do nosso tempo. Considerá-los como dois documentos autônomos, independentes um do outro, equivaleria a renunciar à compreensão do verdadeiro conteúdo e do autêntico alcance tanto do primeiro como do segundo. Ecumenismo segundo o texto cria comunhão, credibilidade, as brigas e desavenças internas perdem isso. As guerras acumulam culpas diante de Deus. Em sentido abrangente, ecumenismo persegue o objetivo da paz na terra.

Toda teologia na verdade é ecumênica relacionando-se com o passado teológico, da história da igreja. O conhecimento de Lutero e Calvino requer o estudo da teologia escolástica da Idade Média e da idade Antiga. Temos que considerar a história da igreja e outros continentes e outras entidades. Isto vale para a exegese, a dogmática, a teologia prática e todo fazer teológico.
O ecumenismo propõe unidade, convivência com o diferente, convivência pacífica.


Houve épocas que se achavam que o ecumenismo estava perto, a unidade das igrejas estava próxima, o que foi um engano, o caminho ecumênico se revelou como distante, pedregoso, difícil etc. Não é por isso que vem adesistencia, mesmo assim será possível viver a comunhão dos santos. O empenho para o ecumenismo tem a promessa da benção.

Um dos entraves continua sendo a dificuldade da definição dos objetivos do ecumenismo. Falta uma visão do que seja unidade. A mesma palavra pode ter sentidos diferentes. O termo “ecumenismo” é usado de maneiras diferentes em diversos contextos. Pode se referir aos movimentos que promovem “ecumenismo cristão”, fraternidade entre as religiões chamadas cristãs.


Algumas organizações procuram relações entre protestantes, outras entre católicos e protestantes, etc. Um sentido mais abrangente, chamado, às vezes, de macro-ecumenismo, representa movimentos para paz, tolerância e união entre as diversas religiões – católicos, protestantes, budistas, hinduístas, judeus, muçulmanos, etc. Os termos ecumene e ecumenismo necessitam de explicação, queremos unidade e a paz, mas como alcançar o objetivo?


Texto de

Geziel Silva Costa