Alerta Final

Visite a página no face book geziel.costa

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Sobre o Conflito em Gaza


Prezados,

Vou compartilhar com vocês um comentário que postei no www.terra.com.br, no blog do prof. Walter.

Quem interessar pode acessar o blog: http://maierovitch.blog.terra.com.br/2009/01/09/em-gaza-a-lei-e-outra/#comment-223

EU RECOMENDO A LEITURA DO LIVRO: O DIA DO JUÍZO. Do escritor Dave Hunt. Extremamente esclarecedor sobre o conflito árabeXIsraelense.

Abraço a todos.

Marcos Guimarães.
________________________________________________________________________________________

Segue:

O comentário do prof. Walter Maierovitch esta entre aqueles que nada acrescentam, pelo contrário, contribuem para uma visão míope da situação que já é crítica.

O assunto faz parte de uma discussão que não pode ser excluída a realidade de que o Estado de Israel é A ÚNICA democracia do oriente médio. Os demais países são despóticos e tirânicos, quando não monárquicos que resulta na mesma tirania: vide exemplo da Jordânia, Arábia Saudita, Líbia, Iraque, Irã, Líbano (que o Hesbollaz já fez virar um verdadeiro inferno para se viver), etc.

Me digam qual é o país muçulmano da região do oriente médio onde a imprensa é livre para se manifestar e qualquer jornalista pode fazer um trabalho de crítica à política ou ao governo instalado? Ou ao direito das mulheres de fazer uma coisa simples: DIRIGIR ou falar com um homem que não seja seu marido, ou um parente do sexo masculino de parentesco próximo, sob pena de morte se transgredir estas "normas".

Há pouco tempo o primeiro-ministro do Irã foi indagado se era verdade que o Irã executava os homossexuais que eles encontravam no país, a resposta foi muito objetiva e esclarecedora: "No Irã nós não temos homossexuais!"
Em que país do mundo não existe homossexual? O Irã seria uma exceção. A verdade é que por lá homossexual é condenado à morte se não deixar a prática homossexual. Onde está a comissão de direitos humanos da ONU pra fazer o mesmo estardalhaço que fazem quando o exército de Israel responde à uma ofensiva dos terroristas e militantes pró-terroristas?

Qualquer pessoa que busque informação, e este é o diferencial quando se trata de conflito entre judeusXarábes/palestinos, vai descobrir que a região atualmente conhecida como "Palestina", foi na realidade denominada de "SÍria- Palestina" no segundo século depois de Cristo pelo Império Romano, após um grande massacre de judeus promovido por aquele império, milhares de judeus que "sobraram" foram expulsos da então palestina.
Naquela ocasião judeus, árabes e outras etnias da região já viviam JUNTOS na mesma terra.

É importante observar também que a maioria dos habitantes da regiao atualmente conhecida como Paletina eram judeus, eles eram os novos denominados "palestinos", que já viviam ali a centenas de anos, desde o tempo que Abraão (o pai da raça semita: judeus e árabes), foi habitar naquela região: mais de 1.800 anos antes de Cristo. Os árabes não aceitavam esta denominação por entenderem que ela era uma referência aos judeus que viviam ali há séculos.

Apesar de sucessivas expulsões e retornos, a judéia (antiga Canaã - terra dos cananeus, heveus, jebuseus, hereus, etc.), sempre foi o berço de grande número de judeus.

Em virtude do agravamento do anti-semitismo na segunda guerra mundial, o retorno à terra santa dos judeus que viviam espalhados pelo mundo foi uma das únicas soluções para o massacre a que estavam sendo submetidos.
A resolução da ONU que criou o estado de Israel em 1948 previa que judeus, árabes e qualquer outro morador do então "reconhecido" Estado de Israel seriam de fato cidadãos Israelenses. Posteriormente inserido na constituição do estado democrático de Israel. Portanto, judeus, árabes e qualquer outra pessoa que vivia naquele lugar, poderia, se quizesse, se tornar um cidadão Israelense, independente de sua etnia. E isto não foi aceito pelos árabes principalmente, desencadeando sucessivas guerras (conforme citado pelo Prof. Maierovitch), criando o ambiente para a situação atual.

Se os tais palestinos, árabes ou qualquer outra etnia aceitasse poderia estar vivendo no estado de Israel como cidadão, amparado pela constituição com direitos e deveres. Mas eles não aceitam.

Diante deste quadro, o que fazer? Para alcançar a paz, Israel deve devolver terras, devolver bairros, devolver cidades a cada ofensiva de palestinos, libaneses, egipcios, etc? Este é o desejo do mundo muçulmano até que não haja mais terras a devolver, ou torne impossível a vida do que sobrar... e os judeus sejam novamente "expulsos" da região. Nenhum muçulmano vizinho de Israel aceita dialogar. Diálogo para eles é Israel devolver terras. E isto obviamente Israel não vai aceitar.

A questão é séria e merece uma reflexão sistêmica e não da forma como sempre fazem: mesquinha, míope, e desfavorável à boa convivência entre judeus e árabes.

Que Deus tenha misericórdia dos filhos de Abraão que não conseguem se entender. Por enquanto.


Abraço aos amigos da Paz, aos amigos de Judeus e Árabes.





Marcos Antônio M. Guimarães


'A única coisa necessária para o triunfo do mal, é que os homens bons não façam nada'

Edmund Burke (1.729 - 1.797) Estadista e Filósofo Irlandês

Nenhum comentário: