Alerta Final

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sexta-feira, 11 de abril de 2008

Mais uma resposta aos pregadores (pregadores?) irados e ameaçadores II

Comentário do Marcos A Guimarães

Prezados irmãos, Durante os últimos 20 anos, temos assistido o avanço de denominações pós-pentecostais, mais conhecidas como neo-pentecostais. Estas denominações não apresentaram nenhum compromisso com o estudo sério da Bíblia, e tão pouco privilegiaram os que assim tentaram fazê-lo. Durante os últimos 20 anos, observamos o zelo de muitos pastores de nossa querida igreja Assembléia de Deus em promover a defesa dos desvarios neo-pentecostais.


Em sua grande maioria estes pastores são homens simples, amantes da Bíblia, que renunciaram suas vidas pessoais e profissionais. Muitos no afã de agradar a Deus sem medidas, renunciaram até mesmo o cuidado natural da família, de tal forma, que muitos filhos destes pastores sofreram muito acompanhando os pais que desbravaram os mais sórdidos rincões de nosso Brasil. Igrejas foram fundadas, cuidadas, sob o sacrifício de homens e suas famílias.


Em muitas ocasiões, tinham que trabalhar em serviços manuais e mecânicos, (roça, oficina, pedreiro, carpinteiro, etc), e o pouco tempo que tinham, eram dedicados à oração, jejum, leitura e estudo da Bíblia (sem os recursos que hoje temos disponíveis). Estes homens eram na sua maioria exemplo de responsabilidade, mansidão, humildade e fundamentalismo Bíblico (não arredavam da sã doutrina), fundamentalismo que muitas vezes é confundido com ignorância. Eu mesmo tive a oportunidade de conhecer muitos destes homens, e muitos deles ainda estão vivos. Um grande número de pregadores-pastores da atualidade vivem de outra maneira. Ostentam uma vida luxuosa. Residem em apartamentos caros. Possuem carros caros. Usam ternos caros. Cobram somas elevadas de dinheiro para pregar o "evangelho" que Jesus Cristo entregou de "graça" e RECOMENDOU SEVERAMENTE QUE FOSSE ENTREGUE DE GRAÇA TAMBÉM.


Nós não tínhamos culto de libertação em nossas igrejas, isto é fruto da influência neo-pentecostal. Porque não tínhamos culto de libertação? Porque todos os nossos cultos eram permeados por curas divina, libertação, salvação de almas e batismo no Espírito Santo. Muito simples, a vida da igreja era de um avivamento contínuo. Ou numa eventual hipótese, o que se parece com um culto de libertação genuíno era um negócio cotidiano. Minha irmã foi batizada com o Espírito Santo em culto de terça-Feira (culto de ensino), e assim como ela, muitos o foram. Os cultos de terça- feira e escola Bíblica dominical, eram momentos de reflexão e conscientização quanto à nossa postura de Crentes fiéis a Deus, discípulos de Cristo. Eu nunca vi e nem me lembro de pastores xingando um ao outro em púlpito de igreja. Pastor irado? eu já vi muitas vezes, mas era contra o pecado, contra as atitudes erradas e hipócritas dos falsos crentes.


E quanto a isto o próprio Cristo nos deixou exemplo (exortando os fariseus, e os mercadores do templo). PORÉM, XINGAR RAIVOSAMENTE E COM ATITUDE ÁSPERA, NASCEU JUNTO COM A INFLUÊNCIA NEO-PENTECOSTAL, desprovida do amor e da humildade. E INFELIZMENTE NÓS TEMOS VISTO ESTE CÂNCER CRESCER COM TODA LIBERDADE EM NOSSAS IGREJAS. Confesso aos irmãos, que tenho estado cansado de ouvir este tipo de pregação em alguns cultos oficias de nossas igrejas. Os novos pregadores, que não conheceram a geração anterior, estão como aqueles Israelitas que não conheceram a geração dos homens piedosos (relatado em Deuteronômio), tem reproduzido o mesmo tipo de comportamento. Nós não estamos vendo os pregadores preocupados com a interpretação do texto Bíblico. E sim com os eufemismos, com os jargões, com os gritos, gemidos, pulos, berros, com o enriquecimento material das pessoas. É deplorável a situação.


Eu não tenho frequentado culto de libertação há muito tempo. Não por considerá-lo uma heresia. Mas porque não consigo comungar com os desvarios praticado na maioria destes cultos. Um irmão de minha congregação foi em um culto deste naipe, e voltou horrorizado, quase desviado para ser mais franco. No tal culto, o pregador estava levantando uma oferta para a construção do templo, e quando um certo irmão pediu oração por um problema de coluna e apresentou seu cheque (valor alto) o pregador ficou tão extasiado, que pegou o cheque e disse alto e em bom som: "Eu não vou nem orar, apenas vou passar o cheque na coluna deste irmão, e ele será curado!" Isto demorou um certo tempo, mas o irmão não foi curado, e o pregador atribuiu isto à falta de fé do irmão. Em outro culto, um destes pregadores de "Camboriú" como muitos gostam e fazem questão de se auto proclamar, levantou uma "oferta" sob o pretexto de "ungir" as mãos dos que iriam ofertar.


Levantou uma soma considerável. E o curioso é que naquela mesma semana, foi levantada uma oferta na igreja e o valor foi ínfimo, os irmãos alegaram estar em um período do mês em que não se tem dinheiro, MAS QUANDO O PREGADOR PROPÔS UNGIR AS MÃOS DOS OFERTANTES, O DINHEIRO APARECEU. ISTO É HIPOCRISIA! O destino da tal oferta foi alardeado que seria para o caixa da Secretaria de Missões. Porém, eu fiquei sabendo depois, que 40% daquele valor foi parar nas mãos do pregador de Camboriú. Triste, lamentável, vergonhoso. O pastor da igreja ficou com tanta vergonha dos irmãos, que não teve sequer palavras para pedir desculpas para a Igreja.


O que eu acho curioso é que estes pregadores neo-pentecostais assembleianos, gostam de xingar e extravasar a raiva contra qualquer um que fale um mínimo contra seus devaneios, mas contra eles nada pode ser dito, verbalizam aterrorizadamente contra tudo e todos. Quem pensou em um cenário como este para a igreja? O inferno possivelmente. Daí a exortação do apóstolo Paulo sobre os acontecimentos dos últimos dias quando escreveu à Timóteo. Eu apoio integralmente os alertas do Pr. Ciro Sanches Zibordi. A Bíblia nos alerta: "Quem é santo, que santifique-se ainda mais", pois, os que estão sujos, irão se sujar ainda mais. Deus abençoe a todos e que possamos servir a Deus de coração sincero em meio à tantas intempéries.


Marcos Antônio M. Guimarães

é prof° e pregador e escritor

Admistrador de Empresa


"A única coisa necessária para o triunfo do mal, é que os homens bons não façam nada"
Edmund Burke (1.729 - 1.797) Estadista e Filósofo Irlandês