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terça-feira, 25 de março de 2008

Modismos


Modismo teológico e seus contra-sensores à luz da Bíblia

Doutrina bíblica é um ensino normativo, terminante, final, extraído das Sagradas Escrituras e concernente à fé em Deus e à prática da vida cristã. Esse ensino deve ser desdobrado em pormenores e embasado com a apropriada referência bíblica. Ela é chamada de “a sã doutrina” (Tt 2.1).



A falsificação da doutrina ocorre quando se formula doutrina antibíblica, se pervete a sã doutrina com falsa base em textos bíblicos mutilados e quase sempre isolados do seu contexto. Isso é distorção, aberração, adulteração, desvio, inovação e trucagem das verdades doutrinárias bíblicas.



O surgimento cada vez maior de doutrinas falsas é um sinal dos tempos (1Tm 4.1; 2Pe 2.1; 1Jo 4.1; Cl 2.22; Mt 24.11 e 15.9)
A distorção da doutrina bíblica vem em grande parte das igrejas neopentecostais e de outros grupos similares. Também vem das seitas falsas, como Ciência Cristã, Igreja Local, Igreja da Unificação, Igreja Messiânica, Testemunha de Jeová, Mormonismo, Tabernáculo da Fé, Voz da Verdade, Igreja “Só Jesus” etc.



Grande parte dos falsos ensinos está relacionada às operações, ministérios e manifestações do Espírito Santo. Escrevendo a Timóteo, o apóstolo Paulo falou sobre os desviados da doutrina (2Tm 2.18; 4.4). Vejamos as facetas da falsificação da doutrina.

a) Falsos ensinos - São doutrinas bíblicas, adulteradas, falsificadas.
b) Falsas doutrinas – São pseudo-doutrinas, forjadas. Nunca foram doutrinas bíblicas. Isso está surgindo até dentro da Assembléia de Deus.
c) Falsas religiões – São religiões antibíblicas que vem dos primórdios da humanidade. Às vezes mudam de nome, mas o conteúdo é o mesmo.
d) Falsas seitas – É um falso movimento religioso derivado de uma ou mais religiões, verdadeiras ou falsas.
e) Falsos princípios, idéias e crenças filosóficas – uma ramificação de falsas idéias no campo religioso-filosófico.

Em ordem alfabética, vejamos um exemplário parcial de corrupções da doutrina bíblica
“Amarrar o inimigo”
Há pessoas que pensam que a através de frases feitas, jargões, lemas, slogans e gritos podem “amarrar” Satanás e seus demônios. O inimigo, na verdade, zomba de tal mecanismo. Não é assim que se “amarra” o Inimigo, conforme podemos conferir em marcos 3.27 e Mateus 12.29. Isso é divulgar os demônios e explorar a credulidade publica, levando o povo a uma maléfica crendice, uma forma de curandeirismo e pajelança. Amarra-se realmente o Inimigo pela fé em Cristo e reivindicamos a sua vitória e a sua autoridade, que é suprema, sobre o Inimigo (Jô 14.20; Ef 1.30,20-22 e 2.6; Cl 2.15; 2Co 2.14 e 10.4-5; Mc 16.17; Fp3.10 e 4.13).


Batismo no Espírito Santo sem a manifestação de línguas



É antibiblico. É um falso batismo. As línguas “conforme o Espírito Santo concede” são a evidencia física inicial desse glorioso batismo, conforme seu padrão em Atos 2.1-4; 10.44-47 e 19.1-7. É a lei da primeira referência, da hermenêutica. Os promotores desse falso batismo são as igrejas neopentecostais e o povo da renovação católico-carismática.



Cair no Espírito



“Cair no Espírito” é cair e ficar inconsciente; cair não subjetivamente; cair a toda hora. Cair em grupo; cair por manipulação de alguém esperto, e ainda mais citando textos bíblicos truncados. Há por exemplo, uma má compreensão e interpretação de João 20.22. Que relata o momento em que Jesus soprou sobre seus discípulos e disse: “Recebei o Espírito”. Há quem acredite no poder do toque ou do sopro que derruba as pessoas de tal forma que o fenômeno passa a ser centro das atenções do culto.
Elias tinha poder até na sua capa. Eliseu tinha poder até nos seus ossos. Pedro tinha poder até na sua sombra. Paulo tinha poder até nas suas vestes, mas nenhum deles jamais andou derrubando as pessoas no culto.
Daniel e Ezequiel caíram, sim, mas prostrados. É diferente. Não foram derrubados de modo ostensivo. João o apóstolo, caiu prostrado ante a glória da majestade divina. Também é algo absolutamente diferente. “O Senhor levanta a todos os abatidos”, Sl 145.14.

Confissão Positiva



Também conhecida como teologia da prosperidade, evangelho da prosperidade ou movimento da fé. Ensina que o crente que sofre doenças, revezes contratempos, prejuízos, desastres, provações , tribulações e pobreza sofre tudo isso por que:

a) Ou está em pecado diante de Deus.
b) Ou não confia em Deus.
c) Ou é infiel a Deus.
d) Ou ainda não dá abundantemente das suas finanças, bens e tempo para Deus e sua obra.

Esses pregadores são peritos em tomar versículos isolados dos seus contextos e ensiná-los erradamente (Sl 34.19; 91.15; 119.67,71,75; Jô 16.33; At 14.22; Rm 8.17-18; Pd 5.10; Tm 3.12; Dt 15.4-5,11 e Jô 12.8). Se em Marcos 10.30 encontramos a promessa “Que não recebe cem vezes tanto já neste tempo”, o mesmo texto acrescenta “com perseguições”. Se em Hebreus 11.34 se diz que os heróis da fé “escaparam do fio espada”, no versículo 37 se diz que outros heróis foram “mortos ao fio da espada”. Além das distorções, há também os flagrantes e comprovações de fraudes, truques, falcatruas, trapaças e extorsões entre apologistas da confissão positiva.

Corrupção da música na igreja



A oração e o ministério da Palavra foram praticamente substituídos hoje pelo cântico nas igrejas. O ministério da Palavra a que me refiro é a pregação e o ensino da Palavra. Os neopentecostais e os “renovados” ensinam que a “mais elevada forma de oração é o louvor”.Isso é falsificação da doutrina. Como resultado, as antigas vigílias da Assembléia de Deus foram transformadas em “vigílias de louvor”, que no final nem é vigília nem é louvor no sentido estrito destes termos. Qual é o procedimento destas músicas? A maioria esmagadora vem dos neopentecostais (alheios à doutrina bíblica).Também vem do movimento espúrio “Voz da Verdade”, que entre outras coisas, é unicista; dos mórmons, que são heréticos; dos carismáticos, que são “joio no meio do trigo”, e dos adventistas, que são exímios torcedores da Palavra de Deus. A corrupção da música sacra em nosso meio ocorre por não haver seleção, critérios de aceitação e nem aferição com a Palavra de Deus, como fizeram os bereanos em Atos 17.11. “Examinado cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim”. Vejamos as manifestações dessa corrupção:

a) corrupção nas letras das canções: A letra, via de regra não tem na Bíblia nem mensagem para a alma. Também não tem métrica e a letra é geralmente péssima.

b)corrupção na melodia da canção: Não tem seqüência melódica, frase musical e tema musical. São idênticas às melodias do mundo, sem nada de solene.

c)corrupção no ritmo da canção: Ritmo irreverente, puramente secular, coisa que o mundo faz muito melhor do que a igreja quando esta copia. Ritmo ou cadência é o movimento interativo dos sons.

d) Corrupção no andamento da canção: Andamento é a rapidez da execução dos sons na musica. O andamento nessas musicas,via de regra, não tem nada de espiritual, nem solene, ne, sacro.

e) Os autores dessas musicas: Devem ser adeptos desse evangelho frouxo que hoje surge por toda parte, que fala em “liberdade”quando eles mesmos são escravos, como diz a Bíblia em 2Pedro 2.19. Se esses autores fossem realmente homens e mulheres de Deus vivendo e andando no seu temor, jamais fariam tanto desvios nas musicas que produzem.

f) Os efeitos dessas mísicas: São espiritualmente negativas. Seu efeito é nulo. São músicas que, cantadas, tocadas ou recitadas, não elevam a alma Deus, não predispõe o espírito a adorar a Deus, não inspiram não preparam espiritualmente o ambiente à manifestação divina, não levam o povo salvo a glorificar a Deus “em espírito e em verdade”.

Cura interior



No início, há algumas décadas, o assunto cura interior era abordado de forma biblicamente correta, mas hoje tem sido totalmente desvirtuado pelos inovadores, copiadores, neopentecostais, carismáticos e até por gente da Assembléia de Deus. Tudo por falta de estudo sério e honesto das Sagradas Escrituras. Hoje, a cura interior, como ensinada em cruzadas, seminários, livros, e vídeos, é antibiblica e falsa. É praticamente uma segunda experiência de conversão. Ela está levando à regressão interior e à maldição hereditária, tudo com base em falsas premissas que dizem ser existente nas Escrituras. A cura interior, como vista hoje, leva a um falso evangelho, sem poder; a um Cristo incapaz de salvar, a uma falsa salvação. Agora, porque muitos crentes convertidos mesmo, padecem continuamente os alegados sofrimentos tão mencionados pelos pregoeiros de cura interior? Por vários motivos.

a) Porque são crentes que tem ligação com igrejas e grupos antibiblicos, como maçonaria, Igreja Messiânica, Meninos de Deus, Meditação Transcendental, Nova Era, LBV etc.

b) porque são crentes que continuam na prática de pecados conhecidos e deliberados, e ainda os defendem. Muitos praticam fornicação, adultérios, aborto, roubo, jogos, homossexualismo, rebelião, negócios ilícitos e vivem em comunhão com os ímpios.

c)porque são obreiros enquadrados em malaquias 2.1-3, 8-9.

d) porque são crentes que não perdoam seus irmãos de coração e não se perdoam (Dt 29.18; Pv 26. 24-27; Ef 4.31-32; Hb 12.15; Mt 18.32-35).

f) Porque são crentes que guardam coisas do inimigo em seu poder, seja em sua casa ou em seu carro e bolso. Lembremos de Jesus em João 14.30: “E ele nada tem em mim”.

Muitos crentes, pelas razões mencionadas a cima, tem feridas crônicas na alma, como mágoas permanentes, ressentimentos, revoltas, recalque, sentimentos de culpa; sentimentos de solidão, abandono e frustração; ira e ódio constantes; complexos de inferioridade, superioridade ou de derrota; amargura, rancor, trauma nervoso, medo doentio e tristeza crônica. Precisamos examinar profundamente deuteronômio 21.23, Nm 23.23, Is 54.17, Sl 121.7 e 91.10, Jr 20.11, Jo 8.36, Gl 3.13, 2Co 5.17 e 10.4-5, Rm 5.9.

Dança no Espírito



Nem no AT nem no NT encontramos tal ensino. A dança em Israel, mencionada na Bíblia, fazia parte da cultura do povo e era patriótica. Consistia em ficar pulando e saltitando ritmicamente em volta de si mesmo ou de outras pessoas. Às vezes os israelitas ficavam de mãos dadas mas sempre homens separadamente. Miriam dançou uma vez pelo prodígio divino da travessia do mar vermelho a seco quando Israel saiu do Egito. Em Lucas 15.25 numa parábola, o pai do pródigo é mencionado dançando de alegria por rever o filho perdido. O corinho que diz “eu danço como Davi” não tem razão de ser, porque Davi dançou patrioticamente (2 Sm 6.14-16), e os adeptos da dança hoje querem dançar no culto. Davi dançou na rua no desfile do translado da arca da aliança (2Sm 6.16, 1Cr 15.29), mas os que querem dançar hoje utilizam o local do culto.

Guerra espiritual



Também conhecida como “batalha espiritual”. O que muitos estão chamando de guerra espiritual é um logro do inimigo e não a verdadeira guerra ou luta espiritual de fala Paulo em Ef 6.10-18, e muitas outras passagem correlatas da Bíblia. De nada adianta o uso de uniformes especiais, palavras de ordem (como “queimar” ou “pisar”Satanás e seus demônios), certos cânticos repetidos indefinidamente, jejuns encomendados, locais especiais de reuniões (como orar em montes etc), convidados especiais para falar, barulho ensurdecedor e gritos estridentes, se não estivermos biblicamente em Cristo, segunda a palavra de Deus, e no poder do Espírito Santo (Jo 15.7). Quanto aos demônios, o que os inovadores da doutrina estão a fazer é:
a)impor as mãos sobre os indemoniados (!!!)
b)chamar endemoniados a frente (!!!)
c)dialogar com demônios em públicos (!!!).
d)O demônio pode até sair, mas volta; ou entra noutra pessoa, ou ainda entra em muitas outras pessoas. Qual a razão desses inovadores quererem dialogar com demônios? Para ouvirem confissões pétricas de demônios ( ou supostos demônios). Isso equivale a divulgar os demônios, e é isso o que eles querem. Jesus mandou-nos chamar os pecadores e expulsar os demônios. Hoje estamos vendo certos pecadores chamando os demônios expulsando os pecadores. Sim, porque estes saem das reuniões confusas, sem saber se estavam num culto legítimo ao Senhor ou numa sessão espírita. A chamada guerra espiritual, como está no momento caracterizada é uma falsa operação divina. A libertação de demônios, profecias e milagres falsos. Sobre falsas profecias o mestre já nos advertiu. Em Mt7.22-23, encontramos Jesus fazendo referencias a pessoas que não serão aceitas pelo Senhor apesar de colocarem: “não profetizamos nós em teu nome?” isso também tem haver com falsos pregadores sobre falsa libertação de demônios, no mesmo texto encontramos: “e em teu nome não expulsamos demônios?” a resposta do senhor foi contundente (Mt7.23). O evangelista deve atentar para isso. Sobre falsos milagres, na mesma porção bíblica temos: “ e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?” a resposta foi idêntica (Mt7.23). sobre isso podemos também ver 2Tss 2.9-11 e Ap 13.13-14.


Maldição hereditária



Também conhecida como maldição de família, é outro ensino falso advindo da atual e antibiblica idéia de cura interior. A maldição hereditária, segundo os seus pregoeiros consiste em pactos de ascendente da família feitas com demônios. Segundo eles, esses pactos de que a pessoa pode star ou não a par, traem a maldiçao para a vida da pessoa. A maldição pode ser também, pragas evocadas, rezas, patuás, “ mal olhado” etc. esse falso ensino decorre da ma compreensão e interpretação de êxodo 20.5 e 24.,1-8; Lv 26.39; Nm 14.18 Dt 30.19.
Contra esses ensinos temos os textos claros de Jo8.36; 2Co5.17; Gl3.13; Is54.17 e todo o Sl91. Os adeptos desses ensinos praticam a chamada “quebra de maldição”. Ora, a maldição sem causa não virá. Pragas sem motivos não funcionam: “como pássaro no seu vaguear, e como a andorinha no seu vôo, assim a maldição sem causa não virá”, Pv26.2. Às vezes, um verdadeiro crente que se envolve com esse tipo de ensino é uma “casa desocupada”, e podemos ver o resultado disso em Mt12.43-4. É sempre uma tragédia espiritual um filho de Deus viver vazio espiritualmente, isto é, vazio do Espírito Santo, da Palavra de Deus, da oração , da fé, em fim, da presença do Senhor em sua vida. Tal crente pode facilmente cair nas mãos desses assaltantes da alma. A amaldiçao hereditária leva a regressão interior , que já é puro ocultismo, é farsa diabólica da “bi locação” do individuo. “É o que diz o Sl 42.7”: “ um abismo chama outro abismo”.

A nova unção



Deus restaura, sim, a nossa unção recebida dele, mas isto não “significa “ uma nova unção”, como estão propalando, inclusive recentes figuras internacionais do movimento neopentecostal. A Bíblia fala da unção coletiva do Espírito Santo sobre os membros do corpo de Cristo, composto por aqueles que são regenerados pelo espírito (2Co 1.21 e1Jo2.20-27). É chamada a “unção do santo” (1Jo2.20). ela nos separa do mal, nos santifica para Deus e para o seu uso. Nada de mistura com o mal, com as trevas, com o pecado. Essa unção,de que fala a palavra de Deus fica em nos: “fica em vos”, 1Jo2.27. é a unção que permanece e que ensina: “a sua unção vos ensina”, 1Jo2.27. “e sabeis tudo”, pois o espírito sabe todas as coisas (1Jo2.20). as escrituras ainda nos diz que é a unçao que não mente: “e não é mentira”(1Jo2.27). ela não contem engano, logro, fralde, falsidade, truque, desonestidade. O termo unção, na Bíblia, remete para o óleo, azeite, símbolos do espírito santo.

Risos no espírito



Também é conhecido como “fenômeno de Toronto”. São prostrações, caídas ao chão, estremecimentos, gargalhadas histéricas e descontroladas, rolarem no chão, urrar e coisas assim. Benny Hinn está associado a estes estranhos fenômenos, bem como outros escritores, pregadores, articulistas e conferencistas. Nas reuniões de “risos no espírito”, a pouco ou nada de leitura bíblica de pregação e ensino da palavra de Deus. Durante as reuniões, eles preferem repetidamente frases como:
-não tente usar sua mente para entender isto.
-não olhe agora.
-beba! Receba!Receba um pouco mais!
Ora, tudo isso é contrario nos ensinos da palavra de Deus pois a fé abrange a mente. Hb11.3 afirma: “pela fé entendemos”. Alem disso a nossa fé não pode depender de fenômenos desse tipo
.


Pastor Antônio Gilberto

Texto extraido do Ensinador Cristão CPAD