Alerta Final

Visite a página no face book geziel.costa

sexta-feira, 7 de março de 2008

A confissão positiva


A confissão positiva, achou lugar na mente de muitos cristãos menos desavisados. Até em nossos púlpito ouvimos pregadores dar ênfase naquilo que é positivo. Segundo esses propagadores, nossas palavras tem o mesmo poder que as palavras de Deus. Ele chamou as coisas à existência quando disse: "Haja luz, e houve luz, haja uma expansão, ajuntem-se as águas, produza a terra erva verde, e assim o foi". Isso porque Deus chamou a existência as coisas pela sua fé, e pelo poder de sua palavra o mundo veio a existir. E dizem que somos imagem e semelhança de Deus, portanto nossas palavras tem o mesmo poder. Pronunciando assim palavras positivas, vamos trazer a nós coisas boas. Podemos trazer à existência aquilo que é bom.






Quando surgiu esse movimento?






O fundador do movimento da confissão positiva, Essk William Kenyon, nascido em 24 de Abril de 1867. Ensinava que Jesus era sempre positivo em suas mensagens. Descobrimos que os ensinos de Kenyon são falsos, porque lendo o Novo Testamento, condenaríamos Jesus por trazer sofrimentos a si e aos outros. Veja as palavras negativas de Jesus: "As raposas tem covis, e as aves do céu ninho, mas o filho do homem não tem onde reclinar a cabeça". Será se esse não foi o motivo da pobreza de Jesus? Ele só vivia falando palavras negativas, que trazem as coisas à existência, assim se tornou pobre. As palavras não tem poder? O mesmo deve se dizer de suas frequentes declarações, que convinha padecer e morrer, de certo, isso trouxe sofrimento, apesar de Pedro ter falado palavras positivas. "Tem compaixão de ti, de modo nenhum te acontecerá isso". Se você obtém aquilo que fala, então as numerosas confissões negativas de Cristo trouxeram pobreza, sofrimento e morte não apenas sobre ele, mas sobre todo o mundo também. Não teria sido sua profecia de destruição vindoura de Jerusalém uma confissão negativa que causou essa mesma tragédia em 70 d.C? E as profecias de Jesus e seus discípulos sobre a grande tribulação e o reinado do anticristo e a futura batalha do armagedom também não são confissões negativas que trarão sobre o mundo esses horríveis acontecimentos? E o que dizer de Isaías, Jeremias, Ezequiel e muitos outros profetas do Antigo Testamento que fizeram repetidas confissões negativas? Não há nada na Bíblia que ensine evitar o Anticristo, o Armagedom, a pobreza, o sofrimento e o inferno. Não é pronunciando palavras positivas, confessando positivamente que vamos mudar o quadro do nosso futuro ou do mundo. Não é neste sentido que nossas palavras tem poder. Elas não trazem nada à existência. O capítulo três de Tiago, deixa claro que nossas palavras podem influenciar, mudar atitudes, implantar ideias em outras pessoas, e somos sujeitos até pecar com as palavras.




Kenyon quem apresentou primeiro à igreja os conceitos da fé de hoje, que a "fé é uma confissão", "e o que eu confesso eu possuo", "nós criamos a realidade com as palavras de nossa boca". Os ensinos de Kenyon sobre o poder da palavra e da confissão negativa e positivas, tem influência do profundamente o ministério de muitos obreiros e evangélicos nas Assembleias de Deus e outras denominações. Hoje os crentes são ensinados a chamar sua prosperidade, a decretar sua cura, a determinar sua bênção, a rejeitar os sofrimentos, a pobreza etc. Como se suas palavras confessadas fosse trazer tudo isso para sua vida. Estão esquecendo Deus e sua vontade. O apóstolo Paulo disse: "Tudo posso naquele que me fortalece". O apóstolo do amor disse: "E esta é a confiança que temos nele; que se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade ele nos ouve"(1Jo 5.14). Temos que pedir para Deus, e se for da vontade dele, as coisas acontecerão a nosso favor. Para recebermos qualquer coisa, saúde, bênção e prosperidade temos que guardar os mandamentos e fazer a vontade de Deus. "E qualquer coisa que pedirmos dele receberemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é agradável à sua vista"(1Jo3.22).




Pregações distorcidas




Paulo pediu a cura do espinho na carne, Deus não atendeu. Porque Paulo não decretou, determinou, rejeitou a enfermidade? Porque não deu umas piruetas falando palavras positivas dizendo que estava curado, e que em seu corpo não havia doenças? A vontade de Deus não era curá-lo. Deus sabe o que é melhor para nós, e nem sempre o melhor é a cura, mesmo que pareça ser, em primeira mão. Ele quer sempre que vivamos dependentes dele. A uns Deus dá prosperidade material em abundância, a outros a porção de cada dia. Ele ensinou-nos na oração do pai nosso a pedir a Deus, a porção de cada dia. Os falsos mestre ensinam que suas riquezas são sinais de que Deus aprova seus ensinos, mas Paulo exorta: "Nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele, tendo porém sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes"(1Tm 6.7-8).




Charles S. Braden apresenta este breve resumo de suas características principais. "Três ou quatro palavras praticamente identificam o novo pensamento e os movimentos afins que derivam dele: Saúde ou cura, abundância ou prosperidade, as vezes até riquezas e felicidades". Desviando completamente do que Jesus ensinou, Glória Copeland está envenenando o mundo com seus ensinos declarando: "Se você der um dólar por amor ao evangelho, cem dólares já serão seu. Se der dez dólares receberá mil dólares, dando mil, receberá cem mil dólares, eu sei que você sabe multiplicar, mas quero que veja este fato preto no branco. Dê um avião e receberá cem vezes o valor do avião. Dê um carro e receberás de retorno carros para a vida toda. Em resumo Marcos 10.30 é um ótimo negócio"(Glória Copeland). Vemos que Pedro inspirado pelo Espírito disse: "E por avareza farão de vós negócios com palavras fingidas; sobre os quais já de longo tempo não será tardia a sentença, e sua perdição não dormita"(1Pe 2.3).




Até nas manhas missionárias pregadores incentivam os crentes a contribuírem com o objetivo de enriquecerem. Contribuir com o objetivo de obter cem vezes mais o que ofertaram. Não é errado contribuir, o erro está na forma da predica colocada pelos pregadores. Eu não posso contribuir visando meu próprio lucro. Contribuo porque sou fiel, porque amo a palavra e sou obediente a ela, ela manda ofertar. Porque amo a obra de Deus, e ele nos amou e provou seu amor para comigo. A semente de fé da Glória Copeland tem invadido a predica e o coração de muitos irmãos. Eu planto com o objetivo de receber multiplicado em cem vezes. Sempre existe crentes ansiosos por ouvir a mensagem da prosperidade. Paulo disse que dar todos os meus bens aos pobres, e até mesmo entregar meu corpo para ser queimado, não teria qualquer galardão celestial. A não ser que fosse feito por puro amor. E ainda diz que o amor nada busca para si, e nada espera em troca. O mais importante é o amor e não negócio (1Co 13.1-8).




Qual interesse de nosso amor por Deus?


Embora devamos desejar os dons espirituais, nosso propósito deve ser glorificar, servir a Deus e levar a bênção a outros através de seu amor. Que nossa paixão seja pelo doador dos dons e não pelos dons. David Wilkerson pergunta reflexivamente:


"Quantos de nós o serviríamos se ele não oferecesse nada, além de si mesmo? Nenhuma cura, nenhum sucesso, nenhuma prosperidade, nenhuma bênção material, nenhum milagre, nem sinais nem maravilhas?


O que aconteceria se uma vez mais tivéssemos que aceitar com alegria a pilhagem de nossos bens?


O que aconteceria se em vez de uma vida indolor, sofrêssemos zombaria cruel, apedrejamento, derramamento de sangue e sermos serrados ao meio?


O que aconteceria se em lugar de nossos belos carros e casas, tivéssemos que andar pelos desertos vestidos de peles de ovelhas, escondendo-nos em covas e cavernas?


O que aconteceria se envies da prosperidade estivéssemos empobrecidos, aflitos e atormentados? Se a única coisa boa oferecida a nós fosse Cristo"?


Muitas pessoas estão deixando de lado o primeiro e grande mandamento: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento"(Mt 22.37).




Falsos mestres vem a Deus por causa do amor à prosperidade, do sucesso e da saúde. A mais de cem anos atrás, num sermão pregado no tabernáculo metropolitano, em Londres, Charles Spurgeon declarou: "Você pensa que amamos a Deus por aquilo que dele recebemos e por nada além disso? É essa sua visão de amor de um crente por Deus? É assim que falam os ímpios, e esse foi o pensamento de Satanás no caso de Jó, ele disse: "Porventura teme Jó a Deus debalde? Porventura não o cercaste tu de bens a ele e a sua casa e tudo quanto tem"?(Jó 1.9-10). O diabo não entende o verdadeiro amor e a verdadeira afeição; mas os filhos de Deus podes dizer que amas a Deus mesmo que ele os cubra de úlceras, e os coloquem assentados num monturo. Com a ajuda de Deus estamos determinados a amá-lo embora a angústia dez vezes mais pesadas do que as que sofremos hoje, caiam sobre nós.
Escrito por
Geziel Silva Costa